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Área de Franco terá 1º óleo em de 2016, diz Petrobras

Campo integrará o plano da Petrobras de elevar a sua produção no Brasil para 2,75 milhões de barris por dia até 2017

Presidenta Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Graça Foster, posa para fotos durante a cerimônia de conclusão da Plataforma P-58 no Estaleiro Honório Bicalho (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidenta Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Graça Foster, posa para fotos durante a cerimônia de conclusão da Plataforma P-58 no Estaleiro Honório Bicalho (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 15h20.

São Paulo - O primeiro óleo da área de Franco, no pré-sal da Bacia de Santos, será produzido em dezembro de 2016, disse nesta sexta-feira a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, durante discurso na cerimônia de conclusão das obras da P-58, no Estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande (RS).

"Em Franco, o primeiro óleo tem data, é dezembro de 2016", declarou Graça Foster, como a CEO da Petrobras prefere ser chamada, ao lado da presidente Dilma Rousseff.

Franco integrará o plano da Petrobras de elevar a sua produção no Brasil para 2,75 milhões de barris por dia até 2017, conforme o plano de negócios da estatal.

A produção em Franco 1 deverá ser feita a partir da FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo e gás) P-74, a primeira plataforma a ser concluída para a exploração do pré-sal nos campos da "cessão onerosa", informou a empresa anteriormente.

A área de Franco é uma das integrantes da chamada "cessão onerosa", por meio da qual o governo capitalizou a Petrobras com recursos equivalentes a 5 bilhões de barris de petróleo, durante a capitalização da estatal em 2010.

A título de comparação, a maior reserva já descoberta no país, a área de Libra, tem estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de óleo equivalente recuperáveis.

Recentemente, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, disse que a estatal tem intenção de declarar a comercialidade das reservas de petróleo das áreas envolvidas na "cessão onerosa", embora ainda não exista prazo para isso.

Futuro Contratado

A Petrobras tem ainda a previsão de elevar a produção para 4,2 milhões de barris até 2020, ante os atuais cerca de 2 milhões de barris.

Para isso, Graça Foster indicou que fará licitações de unidades em 2014, além das plataformas já em construção de um "futuro que está contratado".

"E não para por aí, não. Eu tenho, Petrobras, para produzir 4,2 milhões de petróleo em 2020 --que eu saio pelo mundo dizendo que eu vou fazer--, que licitar a partir de março, abril de 2014, mais 11 unidades estacionárias de produção, mais 11. Eu tenho que fazer."

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