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ArcelorMittal defende menor capacidade siderúrgica da Europa

Segundo companhia, região ainda precisa reduzir capacidade, apesar de anos de corte de custos que a tornaram uma das mais competitivas

Produção de aço da siderúrgica ArcelorMittal: consumo de aço na Europa está cerca de 25 por cento abaixo seu pico em 2007 (Mark Renders/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 17h53.

Bruxelas - A indústria siderúrgica europeia ainda precisa reduzir capacidade, apesar de anos de corte de custos que a tornaram uma das mais competitivas do mundo, disse um executivo do setor na região nesta quinta-feira.

O consumo de aço na Europa está cerca de 25 por cento abaixo seu pico em 2007, apesar da expectativa ser de aumento de 2 a 3 por cento este ano, após dois anos de declínio.

"Se o ambiente competitivo está tão difícil, então realmente precisamos trabalhar nos custos, reduzi-los em áreas onde o mercado está melhor", disse Robrecht Himpe, vice-presidente executivo da ArcelorMittal Europa.

"Os custos na Europa melhoraram bastante nos últimos anos e nossas melhores fábricas europeias são capazes de exportar mesmo com a taxa de câmbio euro/dólar em 1,40", disse Himpe, que virou presidente da associação de siderúrgicas europeias.

A própria companhia de Himpe fechou parte de sua fábrica em Liege e deixou ociosos fornos em Florange, na França.

Himpe disse que tais medidas limparam a indústria de operações não competitivas, mas que ainda há negócios muito pequenos ou muito antigos.

"É difícil calcular, mas facilmente estimamos que 10 por cento da capacidade não são mais economicamente justificáveis", acrescentou, salientando que alguns desses ativos ainda não foram encerrados.

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O consumo de aço na Europa está cerca de 25 por cento abaixo seu pico em 2007, apesar da expectativa ser de aumento de 2 a 3 por cento este ano, após dois anos de declínio.

"Se o ambiente competitivo está tão difícil, então realmente precisamos trabalhar nos custos, reduzi-los em áreas onde o mercado está melhor", disse Robrecht Himpe, vice-presidente executivo da ArcelorMittal Europa.

"Os custos na Europa melhoraram bastante nos últimos anos e nossas melhores fábricas europeias são capazes de exportar mesmo com a taxa de câmbio euro/dólar em 1,40", disse Himpe, que virou presidente da associação de siderúrgicas europeias.

A própria companhia de Himpe fechou parte de sua fábrica em Liege e deixou ociosos fornos em Florange, na França.

Himpe disse que tais medidas limparam a indústria de operações não competitivas, mas que ainda há negócios muito pequenos ou muito antigos.

"É difícil calcular, mas facilmente estimamos que 10 por cento da capacidade não são mais economicamente justificáveis", acrescentou, salientando que alguns desses ativos ainda não foram encerrados.

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