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Aquisições da Lenovo nos EUA devem ter aval dos reguladores

Lenovo tem vantagens sobre outras empresas chinesas que devem ajudá-la a superar a desconfiança mútua entre EUA e China

Computador da Lenovo: a Lenovo passou pelo escrutíno do CFIUS três vezes e ganhou a aprovação em todas as ocasiões, de acordo com uma fonte familiarizada com o processo (David Paul Morris/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 13h16.

Washington - Autoridades norte-americanas devem permitir que o grupo chinês Lenovo compre o negócio de servidores de baixo custo da IBM e a Motorola Mobility , negócio de aparelhos móveis do Google, se a companhia concordar em fazer concessões destinadas a proteger a segurança nacional dos Estados Unidos, disseram especialistas.

A fabricante de computadores Lenovo tem vantagens sobre outras empresas chinesas que devem ajudá-la a superar a desconfiança mútua entre EUA e China sobre espionagem industrial e segurança eletrônica. Seu histórico de aquisições bem sucedidas nos Estados Unidos no passado seria uma delas. Mais importante que isso, a companhia não é diretamente controlada pelo governo da China.

A Lenovo divulgou na quarta-feira que irá comprar a Motorola Mobility, junto com cerca de 2.000 patentes, por 2,91 bilhões de dólares. A notícia veio à tona poucos dias após o anúncio da compra dos servidores de baixo custo da IBM por 2,3 bilhões de dólares.

As investidas serão analisadas pelo Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês) para garantir que não ameacem a segurança nacional.

A Lenovo passou pelo escrutíno do CFIUS três vezes e ganhou a aprovação em todas as ocasiões, de acordo com uma fonte familiarizada com o processo.

"Se há uma empresa chinesa que está bem posicionada para ver esse negócio sair, é a Lenovo", disse Jim Lewis, especialista em segurança do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais. "Eles fizeram a dança antes e sabem quais são os passos." O CFIUS, que é dirigido pelo Departamento do Tesouro, normalmente leva 30 dias para analisar ofertas simples, mas pode demorar mais 45 dias nas transações mais complicadas.

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A fabricante de computadores Lenovo tem vantagens sobre outras empresas chinesas que devem ajudá-la a superar a desconfiança mútua entre EUA e China sobre espionagem industrial e segurança eletrônica. Seu histórico de aquisições bem sucedidas nos Estados Unidos no passado seria uma delas. Mais importante que isso, a companhia não é diretamente controlada pelo governo da China.

A Lenovo divulgou na quarta-feira que irá comprar a Motorola Mobility, junto com cerca de 2.000 patentes, por 2,91 bilhões de dólares. A notícia veio à tona poucos dias após o anúncio da compra dos servidores de baixo custo da IBM por 2,3 bilhões de dólares.

As investidas serão analisadas pelo Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês) para garantir que não ameacem a segurança nacional.

A Lenovo passou pelo escrutíno do CFIUS três vezes e ganhou a aprovação em todas as ocasiões, de acordo com uma fonte familiarizada com o processo.

"Se há uma empresa chinesa que está bem posicionada para ver esse negócio sair, é a Lenovo", disse Jim Lewis, especialista em segurança do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais. "Eles fizeram a dança antes e sabem quais são os passos." O CFIUS, que é dirigido pelo Departamento do Tesouro, normalmente leva 30 dias para analisar ofertas simples, mas pode demorar mais 45 dias nas transações mais complicadas.

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