Aquisição do BG Group trará mais economia, diz Shell
Ainda que originalmente tenha sido avaliado em US$ 70 bilhões, com o declínio dos preços do papel atualmente o negócio estaria em cerca de US$ 62 bilhões
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2015 às 10h21.
Londres - A petroleira Royal Dutch Shell informou nesta terça-feira que a aquisição do BG Group ainda funcionaria com os preços do petróleo na casa dos US$ 65 o barril e que o negócio resultará em maior economia que o antes anunciado.
Perto das 10h (de Brasília), o papel da Shell subia 1,05% na Bolsa de Londres.
O acordo tem sido questionado desde seu anúncio em abril, com alguns investidores e analistas preocupados com o fato de a gigante anglo-holandesa ter concordado em pagar uma grande soma, em meio à pior queda nos preços do petróleo desde os anos 1980.
O executivo-chefe da Shell, Ben van Beurden, tem defendido a lógica do negócio e já disse a investidores em setembro que apenas "algo catastrófico" poderia ameaçar a aquisição.
Em uma atualização sobre sua estratégia divulgada nesta terça-feira, a empresa apontou que, como uma boa parte da compra será feita em ações, o preço efetivo flutua com os movimentos do preço da ação da Shell.
Ainda que originalmente tenha sido avaliado em US$ 70 bilhões, com o declínio dos preços do papel atualmente o negócio estaria em cerca de US$ 62 bilhões.
A Shell disse que estima que o atual preço de petróleo necessário para a receita igualar os custos associado ao negócio fica na casa dos US$ 60 o barril.
Apesar da queda nos preços da commodity nos últimos meses, a Shell afirma que o acordo resultará em ganhos a partir de 2017.
Segundo a empresa, a união reduzirá seus custos operacionais em US$ 2 bilhões e os gastos com exploração em US$ 1,5 bilhão em 2018, uma alta de 40% na comparação com a estimativa anterior de economia com a aquisição.
O negócio deve ser concluído no início do próximo ano.
Londres - A petroleira Royal Dutch Shell informou nesta terça-feira que a aquisição do BG Group ainda funcionaria com os preços do petróleo na casa dos US$ 65 o barril e que o negócio resultará em maior economia que o antes anunciado.
Perto das 10h (de Brasília), o papel da Shell subia 1,05% na Bolsa de Londres.
O acordo tem sido questionado desde seu anúncio em abril, com alguns investidores e analistas preocupados com o fato de a gigante anglo-holandesa ter concordado em pagar uma grande soma, em meio à pior queda nos preços do petróleo desde os anos 1980.
O executivo-chefe da Shell, Ben van Beurden, tem defendido a lógica do negócio e já disse a investidores em setembro que apenas "algo catastrófico" poderia ameaçar a aquisição.
Em uma atualização sobre sua estratégia divulgada nesta terça-feira, a empresa apontou que, como uma boa parte da compra será feita em ações, o preço efetivo flutua com os movimentos do preço da ação da Shell.
Ainda que originalmente tenha sido avaliado em US$ 70 bilhões, com o declínio dos preços do papel atualmente o negócio estaria em cerca de US$ 62 bilhões.
A Shell disse que estima que o atual preço de petróleo necessário para a receita igualar os custos associado ao negócio fica na casa dos US$ 60 o barril.
Apesar da queda nos preços da commodity nos últimos meses, a Shell afirma que o acordo resultará em ganhos a partir de 2017.
Segundo a empresa, a união reduzirá seus custos operacionais em US$ 2 bilhões e os gastos com exploração em US$ 1,5 bilhão em 2018, uma alta de 40% na comparação com a estimativa anterior de economia com a aquisição.
O negócio deve ser concluído no início do próximo ano.