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Apple se torna ainda mais dependente do iPhone

Apesar de todas as atenções que a Apple recebeu neste ano com seu novo relógio e seu novo serviço de música, a companhia está cada vez mais dependente do iPhone

iPhone 6: desde que o aparelho foi lançado em 2007, a Apple nunca tinha coletado uma porcentagem tão grande de sua renda de um único produto quanto agora (Reprodução/9to5Mac)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 21h18.

Apesar de todas as atenções que a Apple Inc . recebeu neste ano com seu novo relógio inteligente e seu novo serviço de música, ou com os rumores sobre um aparelho de televisão atualizado e o desenvolvimento de um carro, a companhia está cada vez mais dependente do iPhone .

Desde que o aparelho foi lançado em 2007, a Apple nunca tinha coletado uma porcentagem tão grande de sua renda de um único produto quanto agora – mesmo com o lançamento de novos produtos e serviços.

A posição do aparelho no centro da órbita da Apple ficará evidente no dia 9 de setembro, quando o CEO Tim Cook apresentar novos modelos no Bill Graham Civic Auditorium, em São Francisco, EUA.

Espera-se que os novos aparelhos terão designs semelhantes aos do iPhone 6 e do iPhone 6 Plus, com uma câmera aperfeiçoada, um processador mais rápido e uma nova interface na tela de toque, que possibilitará que os usuários deem um comando pressionando a tela com força.

Junto com o iPhone, espera-se que a companhia apresente no evento uma atualização da Apple TV, o set-top box que vai ganhar um novo controle remoto e poderá rodar aplicativos como jogos de desenvolvedores externos, de acordo com pessoas familiarizadas com os planos. Também espera-se um novo iPad com tela maior, disse outra pessoa. A Apple não quis comentar.

Embora não seja o único protagonista, o iPhone não dá sinais de que perderá sua posição como produto mais lucrativo da Apple.

Na verdade, sua importância está aumentando, pois as vendas do iPad estão caindo e o Apple Watch continua sendo um produto jovem e de nicho, embora prometedor.

Dilema

A dominância na receita aumenta os interesses em jogo para que Cook mantenha o aparelho símbolo da empresa na liderança das vendas.

A ação da Apple caiu nos meses passados em parte devido à preocupação quanto ao crescimento futuro, em particular em relação à demanda pelo iPhone na China. As ações recuaram 14 por cento desde 21 de julho, quando a empresa informou remessas de iPhone e uma projeção de vendas abaixo das estimativas dos analistas.

Esse é um dilema que qualquer CEO gostaria de ter: o iPhone gerou US$ 102 bilhões em vendas no último ano fiscal da Apple, mais do que as receitas anuais da Google Inc., da Facebook Inc. e da Twitter Inc. juntas.

Para colocar em perspectiva o quanto os negócios do iPhone cresceram, pense no mercado automotivo em que a Apple vem considerando entrar.

De acordo com Benedict Evans, analista de pesquisa e sócio da empresa de capital de risco Andreesen Horowitz, o mercado de carros premium, que inclui Mercedes-Benz, BMW, Audi e Lexus, gera cerca de US$ 220 bilhões em renda anual combinada. “Na comparação”, escreveu ele no dia 21 de agosto, “a receita do iPhone nos últimos doze meses foi de US$ 146,6 bilhões”.

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Apesar de todas as atenções que a Apple Inc . recebeu neste ano com seu novo relógio inteligente e seu novo serviço de música, ou com os rumores sobre um aparelho de televisão atualizado e o desenvolvimento de um carro, a companhia está cada vez mais dependente do iPhone .

Desde que o aparelho foi lançado em 2007, a Apple nunca tinha coletado uma porcentagem tão grande de sua renda de um único produto quanto agora – mesmo com o lançamento de novos produtos e serviços.

A posição do aparelho no centro da órbita da Apple ficará evidente no dia 9 de setembro, quando o CEO Tim Cook apresentar novos modelos no Bill Graham Civic Auditorium, em São Francisco, EUA.

Espera-se que os novos aparelhos terão designs semelhantes aos do iPhone 6 e do iPhone 6 Plus, com uma câmera aperfeiçoada, um processador mais rápido e uma nova interface na tela de toque, que possibilitará que os usuários deem um comando pressionando a tela com força.

Junto com o iPhone, espera-se que a companhia apresente no evento uma atualização da Apple TV, o set-top box que vai ganhar um novo controle remoto e poderá rodar aplicativos como jogos de desenvolvedores externos, de acordo com pessoas familiarizadas com os planos. Também espera-se um novo iPad com tela maior, disse outra pessoa. A Apple não quis comentar.

Embora não seja o único protagonista, o iPhone não dá sinais de que perderá sua posição como produto mais lucrativo da Apple.

Na verdade, sua importância está aumentando, pois as vendas do iPad estão caindo e o Apple Watch continua sendo um produto jovem e de nicho, embora prometedor.

Dilema

A dominância na receita aumenta os interesses em jogo para que Cook mantenha o aparelho símbolo da empresa na liderança das vendas.

A ação da Apple caiu nos meses passados em parte devido à preocupação quanto ao crescimento futuro, em particular em relação à demanda pelo iPhone na China. As ações recuaram 14 por cento desde 21 de julho, quando a empresa informou remessas de iPhone e uma projeção de vendas abaixo das estimativas dos analistas.

Esse é um dilema que qualquer CEO gostaria de ter: o iPhone gerou US$ 102 bilhões em vendas no último ano fiscal da Apple, mais do que as receitas anuais da Google Inc., da Facebook Inc. e da Twitter Inc. juntas.

Para colocar em perspectiva o quanto os negócios do iPhone cresceram, pense no mercado automotivo em que a Apple vem considerando entrar.

De acordo com Benedict Evans, analista de pesquisa e sócio da empresa de capital de risco Andreesen Horowitz, o mercado de carros premium, que inclui Mercedes-Benz, BMW, Audi e Lexus, gera cerca de US$ 220 bilhões em renda anual combinada. “Na comparação”, escreveu ele no dia 21 de agosto, “a receita do iPhone nos últimos doze meses foi de US$ 146,6 bilhões”.

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