As 10 empresas mais admiradas do mundo, segundo a Fortune
Lista da Revista Fortune aponta quais são as dez companhias globais mais queridas do mundo, lideradas pela Apple
Tatiana Vaz
Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 14h40.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h17.
São Paulo – A capacidade de adaptar-se a um cenário mais competitivo, pautado pela Internet e pela velocidade de inovação, é hoje essencial para que uma empresa seja admirada. Mas, afinal, quais delas são as mais queridas? A pesquisa anual feita pela Revista Fortune, e divulgada hoje, responde a questão. Desde 1997 a publicação americana consulta aproximadamente 3.800 respondentes, para que selecionem as 10 empresas que mais admiram. A pesquisa é feita em parceria com o Hay Group. Veja, a seguir, quais são elas.
Pelo sétimo ano consecutivo a Apple lidera a lista das mais admiradas do mundo, tanto por ser a dona da marca mais valiosa do planeta, de acordo com a Interbrand, como por seu faturamento recorde – apenas no primeiro trimestre fiscal, a companhia teve lucro de 13,1 bilhões de dólares. As inovações da companhia, e o desejo de consumo que elas geram, também pesaram na decisão. O iPhone e iPad da Apple tem lugar cativo no coração de muita gente, disposta a sustentar a política de preços da empresa e o prestígio dos produtos.
O gigante do varejo online Amazon .com subiu do terceiro pra o segundo lugar do ranking, graças à oferta de produtos de conveniência – e, principalmente, a entrega deles – para milhões de consumidores do mundo todo. A habilidade de logística e inovação da companhia é o que mais faz com que o mercado a admire. Em dezembro, a Amazon anunciou que está testando a realização de entregas de encomendas via drones, veículos aéreos não tripulados. A expectativa é que seja possível levar o pacote para a casa do consumidor em apenas 30 minutos.
Apesar de ter deixado a segunda posição para a Amazon, o Google continua pensando em maneiras de deixar a vida das pessoas mais fácil – e, claro, de vender cada vez mais anúncios por meio de seus serviços. Em 2013, a empresa aumentou sua receita em 23% e comprou, entre outras coisas, um punhado de empresas de robótica, como a Nest.
Com Warren Buffett , o bilionário investidor e "Oráculo de Omaha" à sua frente, a Berkshire Hathaway é considerada uma das mais seguras apostas do mercado. A empresa de investimento, que tem participações em dezenas de empresas americanas icônicas, como a Heinz, comprada em parceria com a 3G Capital, viu seu lucro subir 26% no ano passado.
Desde que abriu sua primeira loja de café em Seattle, a americana Starbucks passou a conquistar consumidores e territórios até se tornar a empresa onipresente de hoje. Graças em parte a essas fortes vendas globais e ao sucesso de bebidas sazonais, a Starbucks teve outro ano recorde de vendas em 2013 – apenas no primeiro trimestre fiscal americano a empresa registrou lucro de 540,7 milhões de dólares.
Por mais que os americanos estejam travando uma guerra total contra a obesidade e, por sua vez, com bebidas açucaradas, a Coca-Cola está longe de perder sua importância, pela força da marca e pela expansão de negócios fora dos Estados Unidos. Tanto que a maior empresa de bebidas do mundo planeja investir mais de 4 bilhões de dólares na China entre 2015 e 2017 e ainda pretende adoçar seu negócio com bebidas mais saudáveis e consumidos na região, como sucos e leite de amêndoa. A Coca também planeja abandonar algumas de suas garrafas e latas para inovar com cápsulas de bebida que poderiam ser consumidas em casa.
Depois de anos de produção de filmes decepcionantes, o Walt Disney Animation Studios acertou com Frozen. A animação musical, que estreou em novembro no exterior e no início de janeiro no Brasil, é um fenômeno de bilheteria mundial e já faturou 1 bilhão de dólares em bilheterias do mundo todo – o bastante para ser apontado como o musical que ultrapassará O Rei Leão em vendas.
Em uma era digital, cada vez mais pautada por compras pela web, não é nada fácil ser uma empresa de entrega de pacotes, não é mesmo? Não para a americana FedEx, que parece responder bem ao desafio. Fundada em 1971, e até hoje com o mesmo presidente, a empresa teve um lucro de 500 milhões de dólares no ano passado, 14% superior ao ano anterior. Isso porque, enquanto empresas como a Amazon aumentam suas vendas, cresce também o desafio terrestre de fazer tais entregas e a FedEx está inovando o suficiente para se manter na liderança do setor.
Nos tempos de hoje, quando as companhias aéreas oferecem cada vez menos serviço para focar suas operações em preços, a Southwest segue com preços populares sem deixar de dar aos clientes “mimos” que parecem ter caído do céu, como uma política flexível para bagagens. A companhia tem experimentado 40 anos consecutivos de lucratividade e planeja agora aumentar os destinos que opera, com a inclusão de Aruba, Bahamas e Jamaica em seus roteiros.
Como o maior produtor mundial de motores para jato comerciais, bem como o criador da coleta de lixo, a capacidade da GE de criar é muito alta – e só aumenta. As receitas provenientes do segmento industrial da empresa subiram 12% no ano passado com o faturamento da área de aviação tendo crescido 16%. Executivos da GE também estão vendo um tremendo aumento nas encomendas de turbinas de energia eólica e térmicas. No total, pedidos de equipamentos bilionários subiram 81% no 4º trimestre. Neste ano, a companhia já anunciou que gastará 10 bilhões de dólares em pesquisas de energia até 2020.
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