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Apple cita fornecedor francês antes de reunião com Macron

Cook fez uma visita surpresa à Eldim, que desenvolve tecnologia óptica usada no sistema de reconhecimento facial dentro dos novos iPhone X

Apple: o presidente francês tem defendido maior rigor nos impostos sobre empresas de tecnologia (David Paul Morris/Bloomberg)

Apple: o presidente francês tem defendido maior rigor nos impostos sobre empresas de tecnologia (David Paul Morris/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 9 de outubro de 2017 às 18h56.

Paris - O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, destacou nesta segunda-feira o papel de uma pequena empresa francesa por trás de recursos inovadores nos mais recentes iPhones, antes de uma reunião com o presidente Emmanuel Macron, que tem defendido maior rigor nos impostos sobre empresas de tecnologia.

Cook fez uma visita surpresa à Eldim, que desenvolve tecnologia óptica usada no sistema de reconhecimento facial dentro dos novos iPhone X, que devem chegar ao mercado no mês que vem a partir de 999 dólares.

O Face ID, como o recurso de reconhecimento facial do novo aparelho é conhecido, substituirá o sensor de impressão digital para destravar o telefone, e é um elementos da campanha da Apple para se diferenciar de dispositivos concorrentes.

"Parabéns por seu trabalho!", disse Cook em sua conta oficial no Twitter, em francês. Uma foto dele conversando com funcionários da Eldim também foi publicada.

Cook depois se reuniu com Macro, que tem defendido que a Apple e outras companhias de tecnologia, como a Amazon.com,paguem mais impostos na Europa.

"Parabéns à Europa por agir com determinação para fazer com que regras tributárias e a justiça sejam respeitadas", tuitou Macron na semana passada, saudando autoridades da União Europeia por levarem a Irlanda, estado-membro do bloco, à Justiça para cobrar 13 bilhões de euros em impostos retroativos da Apple.

Um representante da presidência francesa disse que Macron e Cook não debateram sobre o passado e descreveram as conversas sobre regulamentação de plataformas e de políticas tributárias como construtivas e promissoras.

Questionado se haviam discutido a proposta francesa de cobrar impostos sobre a receita de grande companhias de tecnologia, e não sobre o lucro, o assessor de Macron disse que "eles não discutiram questões específicas."

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