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Apple busca perfeição em nova sede construída na Califórnia

O último trabalho de Steve Jobs será um tributo: um campus futurista construído com atenção surpreendente aos detalhes

Apple: desde que a Apple anunciou seus planos em 2011, a data de mudança para a nova sede teve que ser adiada (Reprodução/Youtube/Myithz)
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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 13h38.

San Francisco - Dentro do computador original Macintosh, o co-fundador da Apple Steve Jobs colocou as assinaturas de sua equipe, revelando sua profunda preocupação até mesmo com as características ocultas de seus produtos.

Seu último trabalho - a nova sede da Apple em Cupertino, na Califórnia - será um tributo: um campus futurista construído com atenção surpreendente aos detalhes. Da fiação elétrica às tubulações, nenhum aspecto do edifício é demasiado pequeno para passar despercebido.

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Mas construir um prédio tão impecável quanto um dispositivo móvel não é tarefa fácil, de acordo com entrevistas com quase uma dúzia de funcionários atuais e antigos do projeto, a maioria na condição de anonimato por terem assinado acordos que não os permitem compartilhar informações.

Desde que a Apple anunciou seus planos em 2011, a data de mudança para a nova sede teve que ser adiada. Inicialmente, Steve Jobs esperava que o novo edifício estivesse pronto em 2015, mas o mais provável é que isso ocorra apenas no segundo trimestre deste ano, segundo pessoas envolvidas no projeto.

A demora no processo de aprovação por autoridades municipais também contribuiu para o atraso.

A Apple não revelou o total investido na nova sede, mas um ex-gerente do projeto estima que a empresa tenha desembolsado cerca de 5 bilhões de dólares - um número que o atual presidente executivo, Tim Cook, não contestou em entrevista concedida em 2015.

Mais de 1 bilhão de dólares teriam sido alocados apenas para o interior do edifício, de acordo com outro ex-gerente da construção.

Por todo o tempo e dinheiro consumidos pelo projeto, há quem questione na comunidade de arquitetura se a Apple se concentrou nos quesitos apropriados.

O campus é uma exceção à tendência de escritórios radicalmente abertos, visando à colaboração, disse Louise Mozingo, professora e diretora do Departamento de Paisagismo e Planejamento Ambiental da U.C. Berkeley.

"Não se trata de maximizar a produtividade do espaço de trabalho, trata-se de criar um centro simbólico para essa companhia global", afirmou. "Eles estão criando um ícone", acrescentou,

Uma porta-voz da Apple se recusou a comentar o assunto.

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