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Após sair do Brasil, Ford vai investir US$ 1 bilhão na África do Sul

Os investimentos pretendem elevar a capacidade instalada da Ford na África do Sul de 168 mil para 200 mil veículos

21/02/2019. REUTERS/Amanda Perobelli (Amanda Perobelli/Reuters)

21/02/2019. REUTERS/Amanda Perobelli (Amanda Perobelli/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de fevereiro de 2021 às 11h08.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2021 às 11h13.

A Ford vai investir 1,05 bilhão de dólares em suas operações de produção na África do Sul, incluindo recursos para ampliação de capacidade de fabricação da picape Ranger, afirmou a montadora norte-americana nesta terça-feira.

O anúncio foi feito poucos dias após a companhia anunciar que vai fechar todas as suas fábricas no Brasil.

Os investimentos pretendem elevar a capacidade instalada da Ford na África do Sul de 168 mil para 200 mil veículos, afirmou Andrea Cavallaro, diretor de operações do grupo de mercados internacionais da Ford.

"É o maior investimento nos 97 anos da Ford na África do Sul e um dos maiores já realizados na indústria automotiva local", afirmou o executivo.

Com o anúncio, a Ford reforça o grupo de montadoras globais, que inclui Volkswagen, Toyota e Nissan, que estão ampliando produção na África.

Cerca de um terço da produção local da Ford é vendida na África do Sul e outros mercados da África Subsaariana. O restante é exportado.

A fábrica da Ford em Silverton, subúrbio da capital administrativa Pretoria, também vai produzir picapes da Volkswagen, como parte de um acordo entre as duas montadoras.

A África do Sul tem grandes ambições para seu setor automotivo, inserindo-o no centro de sua estratégia para recuperar o crescimento da economia e reduzir o desemprego via industrialização.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, presente no evento da Ford, afirmou que a companhia já ajudou a trazer 12 fornecedores de autopeças ao país.

O plano sul-africano tem como meta mais que dobrar a produção anual do setor para 1,4 milhão de veículos até 2035 e elevar a participação de autopeças nacionais de 39% para 60%. A estratégia é apoiada por investimentos e incentivos tributários.

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