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Após pressão de Taylor, Apple decide pagar por streaming

A mudança de posição de uma das empresas mais poderosas do mundo é uma demonstração da grande influência de Taylor Swift


	Taylor Swift anunciou que não colocará à disposição seu álbum mais recente, 1989, na nova plataforma de música da Apple
 (Getty Images)

Taylor Swift anunciou que não colocará à disposição seu álbum mais recente, 1989, na nova plataforma de música da Apple (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 10h15.

A Apple cedeu à pressão de Taylor Swift e anunciou que pagará aos artistas durante o período gratuito de teste de três meses de seu novo serviço de música por streaming.

A mudança de posição de uma das empresas mais poderosas do mundo é uma demonstração da grande influência da jovem artista de 25 anos, que anunciou no domingo um boicote parcial ao novo serviço Apple Music.

Swift explicou em um texto divulgado no Tumblr que o disco 1989 não estaria disponível na Apple Music por considerar "chocante e decepcionante" que a empresa não a remunerasse por suas canções durante o período gratuito de teste de três meses reservado aos novos assinantes.

"Eu considero isto chocante, decepcionante e completamente diferente da trajetória progressista e generosa da empresa", escreveu Swift num post no Tumblr.

Entenda

Taylor Swift anunciou que não colocará à disposição seu álbum mais recente, 1989, na nova plataforma de música da Apple.

Em uma carta aberta no Tumblr, a cantora pop explicou que um dos motivos para tomar a decisão foi o fato de o serviço oferecer um período de três meses grátis para novos assinantes, sem compensações financeiras para os artistas.

"Se trata de uma decisão chocante, decepcionante e completamente atípica desta empresa historicamente progressista", disse a cantora. "Não pedimos iPhones grátis. Mas, por favor, não nos peçam para compartilhar nossa música sem nenhum tipo de compensação", acrescenta.

Segundo a cantora, a posição também é compartilhada por outros artistas, embora muitos "tenham medo de dizer em voz alta".

A polêmica surge às vésperas do lançamento da plataforma Apple Music, previsto para o dia 30 de junho. O novo serviço de assinatura da Apple pretende competir com outros no mercado, como o Spotify.

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