ANP pode fazer com que OGX perfure mais poços
Agência afirmou que pode fazer a empresa invista na perfuração de mais poços em campos offshore que a empresa afirmou não serem comerciais
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2013 às 16h20.
Londres - A Agência Nacional de Petróleo (ANP) afirmou que pode fazer a empresa de petróleo OGX , do grupo EBX de Eike Batista, que já enfrenta dificuldades com uma enorme dívida, invista na perfuração de mais poços em campos offshore que a empresa afirmou não serem comerciais.
A OGX, anteriormente a segunda maior empresa de petróleo do Brasil em valor de mercado e um dos símbolos do boom de commodities do país, viu suas ações perderem 98 por cento do valor desde o recorde de alta em 2010.
A companhia surpreendeu os investidores na semana passada ao dizer que uma reavaliação dos levantamentos geológicos de Tubarão Azul mostrou que não havia tecnologia existente que poderia fazer a extração de petróleo economicamente viável.
"Nós podemos concordar com eles (de que o campo não é mais comercialmente viável) ou podemos pedir a eles que perfurem mais", disse Magda Chambriard, diretora-geral da ANP, em uma entrevista à Reuters nesta terça-feira.
"Se for concluído que não é comercial, nós podemos receber de volta a concessão", acrescentou.
Tubarão Azul foi o primeiro campo offshore da OGX e a produção teve início em 2012 em um nível bem abaixo das expectativas. A empresa disse na semana passada que a produção no local pode ser encerrada em 2014.
Magda, que está em Londres atrair investidores para a rodada de licitação de blocos do pré-sal em outubro, disse que a ANP ainda estava avaliando o desenvolvimento do plano da OGX para o campo e que deve chegar a uma conclusão nos próximos meses.
Londres - A Agência Nacional de Petróleo (ANP) afirmou que pode fazer a empresa de petróleo OGX , do grupo EBX de Eike Batista, que já enfrenta dificuldades com uma enorme dívida, invista na perfuração de mais poços em campos offshore que a empresa afirmou não serem comerciais.
A OGX, anteriormente a segunda maior empresa de petróleo do Brasil em valor de mercado e um dos símbolos do boom de commodities do país, viu suas ações perderem 98 por cento do valor desde o recorde de alta em 2010.
A companhia surpreendeu os investidores na semana passada ao dizer que uma reavaliação dos levantamentos geológicos de Tubarão Azul mostrou que não havia tecnologia existente que poderia fazer a extração de petróleo economicamente viável.
"Nós podemos concordar com eles (de que o campo não é mais comercialmente viável) ou podemos pedir a eles que perfurem mais", disse Magda Chambriard, diretora-geral da ANP, em uma entrevista à Reuters nesta terça-feira.
"Se for concluído que não é comercial, nós podemos receber de volta a concessão", acrescentou.
Tubarão Azul foi o primeiro campo offshore da OGX e a produção teve início em 2012 em um nível bem abaixo das expectativas. A empresa disse na semana passada que a produção no local pode ser encerrada em 2014.
Magda, que está em Londres atrair investidores para a rodada de licitação de blocos do pré-sal em outubro, disse que a ANP ainda estava avaliando o desenvolvimento do plano da OGX para o campo e que deve chegar a uma conclusão nos próximos meses.