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Anglo American tem prejuízo de US$ 5,62 bilhões em 2015

A receita caiu 26% na mesma comparação, para US$ 23 bilhões


	Mina da Anglo American: a receita caiu 26% na mesma comparação, para US$ 23 bilhões
 (Nadine Hutton/Bloomberg)

Mina da Anglo American: a receita caiu 26% na mesma comparação, para US$ 23 bilhões (Nadine Hutton/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 14h12.

Londres - A Anglo American informou nesta terça-feira que registrou prejuízo líquido de US$ 5,6 bilhões, no ano de 2015, resultado pior que o prejuízo líquido de US$ 2,5 bilhões do ano anterior.

A receita caiu 26% na mesma comparação, para US$ 23 bilhões. A empresa teve prejuízo antes de impostos de US$ 5,45 bilhões no ano passado. Perto das 8h (de Brasília), o papel da Anglo American caía 6,22% na Bolsa de Londres.

Os resultados da mineradora listada em Londres foram afetados por uma baixa contábil de US$ 5,7 bilhões e pelos preços mais baixos das commodities.

Por outro lado, a companhia afirmou prever que o projeto Minas-Rio atinja fluxo de caixa positivo neste ano. Além disso, a mineradora anunciou uma série de medidas para gerar um fluxo de caixa positivo em 2016, além de ter como meta vender de US$ 3 a US$ 4 bilhões em ativos no ano atual, acima dos US$ 2 bilhões antes previstos para este ano e o próximo.

A Anglo American planeja usar a receita extra para reduzir sua dívida líquida para menos de US$ 10 bilhões até o fim de 2016, de US$ 12,9 bilhões no fim de dezembro.

Além disso, busca restaurar seu rating de crédito para o nível de grau de investimento, após a agência Moody's cortar o papel para junk na segunda-feira.

As ações da Anglo American caíram 67% ao longo do último ano, o pior desempenho entre as integrantes do índice FTSE-100 da Bolsa de Londres, diante da queda nos preços das commodities, por causa da desaceleração na China e do excesso de oferta de commodities pelo mundo.

Em dezembro, a Anglo anunciou um plano mais agressivo para se desfazer de até 60% de seus ativos e cortar mais que 50% de sua força de trabalho, para se concentrar em menos ativos, mais rentáveis, e gerar lucro mesmo com o preço baixo das commodities.

Agora, ela pretende se desfazer de 70% de seus ativos, para se concentrar em três commodities: cobre, diamante e platina. 

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