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Anglo American discute com LLX prioridade operacional em Açu

O Porto do Açu foi apresentado como projeto essencialmente de minério de ferro, mas tem se voltado cada vez mais para a indústria do petróleo

Porto do Açu, em São João da Barra:  a indústria do petróleo deverá iniciar operações antes mesmo do começo dos embarques da Anglo. (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Belo Horizonte -A mineradora Anglo American negocia com a LLX, empresa de logística do grupo do Eike Batista, prioridade operacional para embarques de minério de ferro em seu terminal no porto de Açu, disse nesta segunda-feira o presidente da Unidade de Negócios Minério de Ferro Brasil da companhia anglo-sul-africana, Paulo Castellari.

Como a empresa de Eike Batista decidiu incluir no terminal que constrói em parceria com a Anglo mais berços de atracação para petroleiros do que para navios de minério, a mineradora quer garantir, por exemplo, a preferência na entrada e saída das embarcações, disse a jornalistas o executivo, após a Reuters antecipar no início de março que as duas companhias estavam em conversas sobre o tema.

"Este terminal é dedicado e tem prioridade para minério de ferro... Se o Eike quiser montar estrutura para petróleo, pode e tem capacidade, sem comprometer nossos direitos... O que é importante é manter nossos direitos, de 26,5 milhões de toneladas de minério e o direito de expansão", afirmou Castellari, ponderando que o relacionamento com o sócio é "extremamente sadio".

O Porto do Açu, no norte do Rio de Janeiro, foi apresentado como projeto essencialmente de minério de ferro, mas tem se voltado cada vez mais para a indústria do petróleo, que, inclusive, deverá iniciar operações antes mesmo do começo do projeto Minas-Rio, para a qual foi concebida a parceria no porto.

No terminal 1, onde ficam as instalações do LLX Minas-Rio, cinco dos nove berços de atracação são para petroleiros, enquanto quatro são para navios de minério de ferro.


"Ele (Eike) tem espaço no terminal dele para petróleo", acrescentou Castellari, em entrevista no escritório da Anglo em Belo Horizonte.

O Minas-Rio, maior projeto mundial da Anglo, tem potencial para expandir sua produção para 90 milhões de toneladas, segundo a empresa. A expansão ainda não tem data para começar, segundo os executivos da mineradora.

O primeiro embarque está previsto para o próximo ano. O início da operação do Porto do Açu está previsto para o segundo semestre de 2013.

O terminal 1 é uma construção em mar com uma ponte de acesso com três quilômetros de extensão. O terminal 2, ao lado, será instalado no entorno de um canal para navegação, que contará com 6,5 quilômetros de extensão, com mais de 13 quilômetros de cais.

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Belo Horizonte -A mineradora Anglo American negocia com a LLX, empresa de logística do grupo do Eike Batista, prioridade operacional para embarques de minério de ferro em seu terminal no porto de Açu, disse nesta segunda-feira o presidente da Unidade de Negócios Minério de Ferro Brasil da companhia anglo-sul-africana, Paulo Castellari.

Como a empresa de Eike Batista decidiu incluir no terminal que constrói em parceria com a Anglo mais berços de atracação para petroleiros do que para navios de minério, a mineradora quer garantir, por exemplo, a preferência na entrada e saída das embarcações, disse a jornalistas o executivo, após a Reuters antecipar no início de março que as duas companhias estavam em conversas sobre o tema.

"Este terminal é dedicado e tem prioridade para minério de ferro... Se o Eike quiser montar estrutura para petróleo, pode e tem capacidade, sem comprometer nossos direitos... O que é importante é manter nossos direitos, de 26,5 milhões de toneladas de minério e o direito de expansão", afirmou Castellari, ponderando que o relacionamento com o sócio é "extremamente sadio".

O Porto do Açu, no norte do Rio de Janeiro, foi apresentado como projeto essencialmente de minério de ferro, mas tem se voltado cada vez mais para a indústria do petróleo, que, inclusive, deverá iniciar operações antes mesmo do começo do projeto Minas-Rio, para a qual foi concebida a parceria no porto.

No terminal 1, onde ficam as instalações do LLX Minas-Rio, cinco dos nove berços de atracação são para petroleiros, enquanto quatro são para navios de minério de ferro.


"Ele (Eike) tem espaço no terminal dele para petróleo", acrescentou Castellari, em entrevista no escritório da Anglo em Belo Horizonte.

O Minas-Rio, maior projeto mundial da Anglo, tem potencial para expandir sua produção para 90 milhões de toneladas, segundo a empresa. A expansão ainda não tem data para começar, segundo os executivos da mineradora.

O primeiro embarque está previsto para o próximo ano. O início da operação do Porto do Açu está previsto para o segundo semestre de 2013.

O terminal 1 é uma construção em mar com uma ponte de acesso com três quilômetros de extensão. O terminal 2, ao lado, será instalado no entorno de um canal para navegação, que contará com 6,5 quilômetros de extensão, com mais de 13 quilômetros de cais.

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