Amil entra no vermelho com prejuízo de R$ 226,5 milhões
Maior operadora de planos de saúde no país sustenta que os números foram impactados por ajustes ligados ao aumento de provisões para ressarcimento do SUS
Da Redação
Publicado em 15 de novembro de 2012 às 16h49.
São Paulo - A operadora de planos de saúde Amil divulgou ontem, no fechamento do mercado, seus resultados referentes ao último trimestre. De julho a setembro, a companhia registrou perda de 226,5 milhões de reais, contra lucro de 37,5 milhões embolsados em igual período do ano anterior.
A receita líquida pulou de 2,2 para 2,6 bilhões de reais, um acréscimo de 14,7%. No entanto, a companhia foi afetada pelo aumento significativo das despesas, em especial as gerais e administrativas. Com elas, a Amil gastou 640,4 milhões de reais, um acréscimo de 65% ante número indicado há um ano.
Em breve relatório, a empresa destacou que seus números foram impactados por ajustes não recorrentes, sem efeito no caixa. Eles seriam relacionados a mudanças de estimativa nas provisões para contingências de natureza cível ligadas ao ressarcimento do SUS (Sistema Único de Saúde).
A companhia terminou fechou o período com 6.033 milhões de beneficiários, sendo mais da metade em planos corporativos.
Americanos no comando
Ontem, o conselho da companhia também aprovou uma série de mudanças na empresa. O o executivo Jorge Ferreira da Rocha e a acionista Dulce Pugliese de Godoy Bueno, ex-mulher do fundador da empresa, Edson de Godoy Bueno , renunciaram aos seus postos no conselho de administração.
A novidade ficou por conta da entrada de cinco novos nomes, marcando a transição no comando da empresa, que ficará com os americanos da UnitedHealth - no começo de outubro, a gigante da área de saúde comprou o controle da Amil por cerca de 6,5 bilhões de reais.
David Scott Wichmann, diretor financeiro do grupo UnitedHealth, e Richard Norman Baer, diretor jurídico da empresa, ocuparão postos no grupo, que passará a contar com oito participantes. William Munsell e Simon Stevens, ambos vice-presidentes executivos da United, também passarão a integrar o conselho da Amil. Por último, o médico Paulo Guilherme Barroso assumirá a cadeira de conselheiro independente.
Edson de Godoy Bueno continuará à frente do conselho, como presidente. Por sua vez, Gilberto João da Costa seguirá como membro efetivo, assim como Luiz Fernando Furlan, que tem cargo de membro independente.
São Paulo - A operadora de planos de saúde Amil divulgou ontem, no fechamento do mercado, seus resultados referentes ao último trimestre. De julho a setembro, a companhia registrou perda de 226,5 milhões de reais, contra lucro de 37,5 milhões embolsados em igual período do ano anterior.
A receita líquida pulou de 2,2 para 2,6 bilhões de reais, um acréscimo de 14,7%. No entanto, a companhia foi afetada pelo aumento significativo das despesas, em especial as gerais e administrativas. Com elas, a Amil gastou 640,4 milhões de reais, um acréscimo de 65% ante número indicado há um ano.
Em breve relatório, a empresa destacou que seus números foram impactados por ajustes não recorrentes, sem efeito no caixa. Eles seriam relacionados a mudanças de estimativa nas provisões para contingências de natureza cível ligadas ao ressarcimento do SUS (Sistema Único de Saúde).
A companhia terminou fechou o período com 6.033 milhões de beneficiários, sendo mais da metade em planos corporativos.
Americanos no comando
Ontem, o conselho da companhia também aprovou uma série de mudanças na empresa. O o executivo Jorge Ferreira da Rocha e a acionista Dulce Pugliese de Godoy Bueno, ex-mulher do fundador da empresa, Edson de Godoy Bueno , renunciaram aos seus postos no conselho de administração.
A novidade ficou por conta da entrada de cinco novos nomes, marcando a transição no comando da empresa, que ficará com os americanos da UnitedHealth - no começo de outubro, a gigante da área de saúde comprou o controle da Amil por cerca de 6,5 bilhões de reais.
David Scott Wichmann, diretor financeiro do grupo UnitedHealth, e Richard Norman Baer, diretor jurídico da empresa, ocuparão postos no grupo, que passará a contar com oito participantes. William Munsell e Simon Stevens, ambos vice-presidentes executivos da United, também passarão a integrar o conselho da Amil. Por último, o médico Paulo Guilherme Barroso assumirá a cadeira de conselheiro independente.
Edson de Godoy Bueno continuará à frente do conselho, como presidente. Por sua vez, Gilberto João da Costa seguirá como membro efetivo, assim como Luiz Fernando Furlan, que tem cargo de membro independente.