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América Latina Logística lucra R$ 93,8 mi no 2º trimestre

Companhia reverteu prejuízo de R$ 74,4 milhões no mesmo período do ano passado


	ALL: receita de R$ 1,076 bilhão, por sua vez, ficou em linha com estimativas
 (Divulgação/ALL)

ALL: receita de R$ 1,076 bilhão, por sua vez, ficou em linha com estimativas (Divulgação/ALL)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 12h18.

São Paulo - A ALL - América Latina Logística encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido consolidado de R$ 93,8 milhões, revertendo prejuízo de R$ 74,4 milhões no mesmo período do ano passado. 

O lucro ficou 36% abaixo da médias das projeções de analistas consultados pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, que apontava para R$ 147 milhões.

O resultado divulgado hoje pela companhia ficou ainda menor que a mais pessimista previsão, de R$ 106,9 milhões. Foram consultados Bradesco, Morgan Stanley, Citi e Santander.

A companhia apurou receita líquida de R$ 1,076 bilhão, 4,1% acima do segundo trimestre de 2013. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 579,5 milhões, leve alta de 0,2% sobre igual período de 2013.

A margem Ebitda, porém, caiu para 53,8%, de 55,9%, "uma vez que as margens da ALL Operações Ferroviárias e da Ritmo Logística caíram 3,2% e 4,2%, respectivamente, e foram parcialmente compensadas pelo aumento de 4,7% na margem de Brado Logística", explica a administração em relatório de resultados.

A receita de R$ 1,076 bilhão, por sua vez, ficou em linha com as estimativas, de R$ 1,118 bilhão. O Ebitda já havia sido divulgado pela companhia em prévia operacional.

O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

Os dados consolidados reúnem as operações de ALL, Brado Logística, Ritmo Logística e Vetria Mineração.

As operações ferroviárias referem-se somente as operações brasileiras, de modo que os resultados da Argentina são apresentados em "Operações Descontinuadas”, após o governo do país vizinho ter rescindido concessões em junho de 2013.

As despesas financeiras líquidas cresceram 38,1%, para R$ 345,9 milhões no intervalo de abril a junho deste ano. A alavancagem medida pelo indicador de dívida líquida sobre Ebitda ficou estável em 2,39 vezes ante igual período do ano anterior.

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