Ambev vai aumentar o preço das cervejas outra vez
Em teleconferência com jornalistas, empresa explicou o motivo que a levará a repassar o aumento de custo para os consumidores
Tatiana Vaz
Publicado em 7 de maio de 2014 às 17h21.
São Paulo – Dona das marcas Brahma, Antarctica e Skol, a Ambev terá de aumentar novamente o preço das cervejas que fabrica a partir de junho – mesmo período em que se inicia a Copa do Mundo 2014 no Brasil. Hoje a empresa explicou o motivo.
Em teleconferência com jornalistas, a empresa disse que terá de repassar aos consumidores o novo aumento de impostos sobre as bebidas frias (cerveja, refrigerantes e energéticos), que entra em vigor a partir de 1º de junho.
O aumento de custos e a possível queda das vendas das bebidas ainda deve levar a empresa a investir menos que o previsto para este ano no Brasil.
No primeiro trimestre a empresa havia mencionado o plano de investir 2,8 bilhões de reais no Brasil, inclusive em duas novas fábricas, uma em Uberlândia, em Minas Gerais, e outra em Ponta Grossa, no Paraná.
Sobre o aumento de preços, a empresa diz que ainda não sabe de quanto será o repasse de custos nem para que marcas os ajustes serão feitos, pois a ação ainda está sendo analisada.
O lucro de 2013 reverteu a tendência de queda apresentada em 2012, mas ainda representa o segundo pior resultado da companhia desde a crise de 2008, quando atingiu resultados de 34 bilhões de reais.
O banco bateu, pelo terceiro ano seguido, o maior lucro da história do setor, impulsionados pelo aumento da carteira de crédito e pela queda da inadimplência.
O lucro do Bradesco foi impulsionado pelos ótimos resultados apresentados nos dois últimos trimestres, apoiados principalmente pela queda na inadimplência e na redução de despesas com calote.
Este valor refere-se ao lucro líquido ajustado, que não contabiliza itens extraordinários. Levando em conta o IPO do BB Seguridade, os ganhos sobem para 15,8 bilhões de reais.
Apesar das quedas nas vendas de cerveja, que chegaram em 4,3% no ano, o lucro líquido atribuído da Ambev ao controlador ficou quase 10% acima do esperado pelo mercado, chegando a 9,5 bilhões de reais.
Embora tenha ficado levemente acima das expectativas de analistas, o lucro da Telefonica caiu 9% no ano, atingido por um fraco mercado doméstico e pela desvalorização das moedas latino-americanas.
O lucro da Cemig foi 27% menor que o apresentado em 2012. Ainda assim, a companhia registrou aumento na geração de caixa diante de receitas maiores e redução de custos operacionais
Os resultados da Cielo foram 14% maiores que os apresentados em 2012. Eles ultrapassaram até as metas da empresa, que fixavam os ganhos entre 7% e 10%.
O BTG apresentou lucros 14,7% menores que os de 2012, apesar de um bom 4º trimestre. O banco classificou o ano como sendo “desafiador” para o setor financeiro.
O resultado da BB Seguridade , quase 29% melhor que o ano anterior, foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho de suas coligadas. A companhia foi criada no final de 2012 e realizou seu IPO em abril de 2013.
Apesar de um 4º trimestre ruim, com quedas nos lucros de 22,8% no período, a Sabesp manteve o lucro anual de 2013 estável em relação a 2012. A companhia pretende investir 12,8 bilhões de reais para o período de 2014 a 2018.
O resultado da Souza Cruz foi impulsionado por maiores preços e pelas marcas premium como a Dunhill. Isso possibilitou que, apesar da queda no volume de vendas, o lucro líquido subisse 3% em relação a 2012.
O lucro de 2013 foi 9,7% menor que o apresentado em 2012, devido, principalmente da redução dos spreads e a um momento de “transição financeira” pelo qual passa o país, afirmou o banco.
A siderúrgica gaúcha somou lucros 13,2% maiores ante os 12 meses anteriores. O resultado da Gerdau foi impulsionado principalmente por um bom quarto trimestre, que veio 23% acima das expectativas do mercado.
Os lucros da TIM foram 3,9% maiores que os do ano passado, impulsionado principalmente por uma aceleração das vendas de pós-pago e das receitas com dados.
O resultado da Oi foi 16% abaixo do registrado em 2012, enquanto que a dívida líquida chegou a 30,4 milhões de reais. O valor é 21% maior que o do ano anterior.
O valor do lucro da Tractebel de 2013 é 3,6% inferior ao gerado em 2012, devido, principalmente, ao disparo nos custos de venda, que cresceram 65% no quarto trimestre.
O lucro anual da Porto Seguro subiu 22% em relação a 2012, impulsionado pelo crescimento de receitas e pela expansão na área de seguros de automóveis.
A CCR teve alta de 14,8% nos lucros, apesar de um quarto trimestre ruim, afetado por despesas decorrentes do encerramento das atividades da Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular ambiental na cidade de São Paulo.
Os resultados da Ultrapar foram 20% melhores que os apresentados em 2012, principalmente pelo aumento nas vendas de combustíveis pela Ipiranga e pelo reajuste dos preços do combustível.