Ambev tem queda de 22,4% no lucro do 2º trimestre
A companhia afirmou que o desemprego crescente deve continuar a pressionar a renda disponível dos consumidores no curto prazo
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2016 às 08h58.
São Paulo - A maior cervejaria da América Latina, Ambev , teve queda de 22,4 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, a 2,195 bilhões de reais, em resultado marcado por queda nas vendas em volume e que trouxe corte na perspectiva de receita da empresa no Brasil neste ano.
A companhia afirmou que o desemprego crescente deve continuar a pressionar a renda disponível dos consumidores no curto prazo e lançou estratégia focada em produtos com embalagens de vidro retornáveis.
Com isso, a perspectiva para a receita líquida no Brasil este ano foi cortada de crescimento entre "um dígito médio e um dígito alto" (algo como 5 a 9 por cento) para estabilidade, informou a empresa no balanço. Segundo a empresa, as garrafas de vidro retornáveis são menos rentáveis que outros formatos.
A empresa também reduziu a projeção para o custo de produtos vendidos no Brasil, que passou a crescimento entre um dígito médio e um dígito alto ante projeção anterior de alta de 13 a 17 por cento.
Além do foco em retornáveis, a empresa vai reforçar iniciativas de marketing e afirmou que está vendo oportunidades de expandir patrocínios de suas principais marcas para grandes eventos de música e esportes nos quais não estão presentes.
A Ambev, que viu as vendas vem volume recuarem 6 por cento no segundo trimestre, pressionadas principalmente por quedas no Brasil e Argentina, apurou crescimento na receita líquida de 4,7 por cento, a 10,377 bilhões de reais, ajudada por produtos premium e "iniciativas de gestão de receita".
A empresa não detalhes sobre o que quer dizer com iniciativas de gestão de receita, mas em maio, o vice-presidente financeiro, Ricardo Rittes, afirmou que a empresa reajustou preços no primeiro trimestre e que tinha por objetivo manter essa política em linha com a inflação.
A Ambev afirmou que mantém intenção de investir em 2016 menos que em 2015. No primeiro semestre, a companhia investiu 1,8 bilhão de reais, dos quais 930 milhões foram aplicados no Brasil.
Texto atualizado às 8h58
São Paulo - A maior cervejaria da América Latina, Ambev , teve queda de 22,4 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, a 2,195 bilhões de reais, em resultado marcado por queda nas vendas em volume e que trouxe corte na perspectiva de receita da empresa no Brasil neste ano.
A companhia afirmou que o desemprego crescente deve continuar a pressionar a renda disponível dos consumidores no curto prazo e lançou estratégia focada em produtos com embalagens de vidro retornáveis.
Com isso, a perspectiva para a receita líquida no Brasil este ano foi cortada de crescimento entre "um dígito médio e um dígito alto" (algo como 5 a 9 por cento) para estabilidade, informou a empresa no balanço. Segundo a empresa, as garrafas de vidro retornáveis são menos rentáveis que outros formatos.
A empresa também reduziu a projeção para o custo de produtos vendidos no Brasil, que passou a crescimento entre um dígito médio e um dígito alto ante projeção anterior de alta de 13 a 17 por cento.
Além do foco em retornáveis, a empresa vai reforçar iniciativas de marketing e afirmou que está vendo oportunidades de expandir patrocínios de suas principais marcas para grandes eventos de música e esportes nos quais não estão presentes.
A Ambev, que viu as vendas vem volume recuarem 6 por cento no segundo trimestre, pressionadas principalmente por quedas no Brasil e Argentina, apurou crescimento na receita líquida de 4,7 por cento, a 10,377 bilhões de reais, ajudada por produtos premium e "iniciativas de gestão de receita".
A empresa não detalhes sobre o que quer dizer com iniciativas de gestão de receita, mas em maio, o vice-presidente financeiro, Ricardo Rittes, afirmou que a empresa reajustou preços no primeiro trimestre e que tinha por objetivo manter essa política em linha com a inflação.
A Ambev afirmou que mantém intenção de investir em 2016 menos que em 2015. No primeiro semestre, a companhia investiu 1,8 bilhão de reais, dos quais 930 milhões foram aplicados no Brasil.
Texto atualizado às 8h58