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Amazon Alemanha está mais preocupada com neve do que greves

Amazon.com Inc não tem intençao de se dobrar à pressão de trabalhadores em greve na Alemanha


	Caixas da Amazon.com: "muitos dos nossos funcionários estão conosco há mais de 14 anos. A maioria dos funcionários diria que é um bom trabalho, com um bom salário", diz presidente
 (Simon Dawson/Bloomberg)

Caixas da Amazon.com: "muitos dos nossos funcionários estão conosco há mais de 14 anos. A maioria dos funcionários diria que é um bom trabalho, com um bom salário", diz presidente (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 08h45.

Hamburgo - A Amazon.com Inc não tem intençao de se dobrar à pressão de trabalhadores em greve na Alemanha, seu segundo maior mercado depois dos Estados Unidos, e está mais preocupada com tempo ruim afetando as entregas no Natal, disse o presidente da empresa para o país.

"Estamos falando de uma minoria que participam de ações convocadas pelo sindicatos", disse Ralf Kleber em uma entrevista à Reuters.

"A Amazon é uma empregadora justa. Muitos dos nossos funcionários estão conosco há mais de 14 anos. A maioria dos funcionários diria que é um bom trabalho, com um bom salário." O sindicato Verdi fez uma série de greves este ano em uma disputa sobre salários e condições nos centros de distribuição em Leipzig e Bad Hersfeld, e na segunda-feira cerca de 1.000 funcionários suspenderam o trabalho, quase um quinto do quadro de funcionários regular no local.

"A neve na Alemanha é o problema maior nos negócios de Natal ... que me dá rugas de preocupação", disse Kleber, acrescentando que até agora as greves não afetaram as entregas.

Estima-se que as vendas do comércio eletrônico aumentem 12 por cento no ano na Alemanha, para 33,1 bilhões de euros (45 bilhões de dólares), crescendo com ainda mais rapidez, a 15 por cento, no período do Natal, quando o setor deve realizar 8,5 bilhões de euros em vendas.

A Amazon emprega cerca de 9.000 trabalhadores de armazéns na Alemanha e outros 14.000 funcionários sazonais, e as vendas no país cresceram quase 21 por cento em 2012, para 8,7 bilhões de dólares, respondendo por um terço de suas vendas fora dos EUA.

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