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Altice negocia com a Oi a compra da Portugal Telecom

O valor da operação seria de 7,4 bilhões de euros

Sede da Portugal Telecom: a venda de ativos coloca em perigo a fusão em curso com a operadora Oi (Patricia de Melo Moreira/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 06h11.

Paris - O grupo Altice, casa matriz da francesa Numéricable-SFR, anunciou neste domingo que está negociando com a operadora brasileira Oi a compra da Portugal Telecom por 7,4 bilhões de euros.

O grupo do milionário franco-israelense Patrick Drahi apresentou em 3 de novembro uma oferta de 7,025 bilhões de euros para comprar a Portugal Telecom, cujos ativos estão atualmente integrados na operadora Oi.

Os fundos de investimento Apax e Bain Capital haviam oferecido 7,075 bilhões de euros.

A angolana Isabel dos Santos, a mulher mais rica da África, lançou, por sua vez, uma oferta pública de aquisição (OPA), através de sua sociedade Terra Peregrin, por 1,2 bilhão de euros. A Oi classificou a oferta de inoportuna e considerou que nestas condições era algo inaceitável.

Trata-se da terceira aquisição em importância desta multinacional que agrupa operadoras a cabo e de telecomunicações e empresas de comunicação depois da compra da SFR, concluída na quinta-feira, e da Virgin, cuja compra já foi aprovada pela autoridade reguladora da concorrência.

A Altice anunciou na sexta-feira que havia concluído um acordo de princípio como grupo postal português CTT para "desenvolver sinergias" no mercado das telecomunicações em Portugal.

O acordo, que entrará em vigor se a Altice acertar com a Portugal Telecom, estipula que a CTT receberá até 30 milhões de euros.

A Altice já está presente em Portugal, onde comprou, em 2012, a operadora a cabo portuguesa Cabovisao e, em 2013, a Oni, fornecedora de serviços de telecomunicações para empresas.

A Portugal Telecom emprega cerca de 11.000 pessoas e controla entre 40% e 50% do mercado da telefonia móvel, do ADSL e da televisão em Portugal.

A venda de ativos da Portugal Telecom coloca em perigo a fusão em curso com a operadora Oi.

Na realidade, estes ativos já foram integrados à Oi em maio, por ocasião de um aumento de capital da operadora brasileira, que ainda não esclareceu suas intenções sobre o futuro da fusão.

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Paris - O grupo Altice, casa matriz da francesa Numéricable-SFR, anunciou neste domingo que está negociando com a operadora brasileira Oi a compra da Portugal Telecom por 7,4 bilhões de euros.

O grupo do milionário franco-israelense Patrick Drahi apresentou em 3 de novembro uma oferta de 7,025 bilhões de euros para comprar a Portugal Telecom, cujos ativos estão atualmente integrados na operadora Oi.

Os fundos de investimento Apax e Bain Capital haviam oferecido 7,075 bilhões de euros.

A angolana Isabel dos Santos, a mulher mais rica da África, lançou, por sua vez, uma oferta pública de aquisição (OPA), através de sua sociedade Terra Peregrin, por 1,2 bilhão de euros. A Oi classificou a oferta de inoportuna e considerou que nestas condições era algo inaceitável.

Trata-se da terceira aquisição em importância desta multinacional que agrupa operadoras a cabo e de telecomunicações e empresas de comunicação depois da compra da SFR, concluída na quinta-feira, e da Virgin, cuja compra já foi aprovada pela autoridade reguladora da concorrência.

A Altice anunciou na sexta-feira que havia concluído um acordo de princípio como grupo postal português CTT para "desenvolver sinergias" no mercado das telecomunicações em Portugal.

O acordo, que entrará em vigor se a Altice acertar com a Portugal Telecom, estipula que a CTT receberá até 30 milhões de euros.

A Altice já está presente em Portugal, onde comprou, em 2012, a operadora a cabo portuguesa Cabovisao e, em 2013, a Oni, fornecedora de serviços de telecomunicações para empresas.

A Portugal Telecom emprega cerca de 11.000 pessoas e controla entre 40% e 50% do mercado da telefonia móvel, do ADSL e da televisão em Portugal.

A venda de ativos da Portugal Telecom coloca em perigo a fusão em curso com a operadora Oi.

Na realidade, estes ativos já foram integrados à Oi em maio, por ocasião de um aumento de capital da operadora brasileira, que ainda não esclareceu suas intenções sobre o futuro da fusão.

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