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Mercado tem altas expectativas para o balanço do Alibaba

A cifra deve ser 47% maior do que a do mesmo período do ano passado

Fundador do Alibaba: o maior ecommerce da China deve anunciar aumento de 47% no faturamento trimestral (Stringer/Reuters)
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EXAME Hoje

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 06h34.

Última atualização em 17 de agosto de 2017 às 07h33.

Os resultados a serem divulgados hoje pelo varejista online chinês Alibaba , que tem capital aberto na Nasdaq, a bolsa americana de tecnologia, devem mostrar que o céu é o limite para a companhia.

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É esperado que a companhia apresente um crescimento de 24,6% no lucro, se comparado com o ano anterior, e que o faturamento atinja 7,06 bilhões de dólares, o segundo maior nos últimos 8 trimestres, atrás somente do resultado do final do ano passado. A cifra deve ser 47% maior do que a do mesmo período do ano passado.

É a chance de o Alibaba mostrar aos investidores que ainda está no páreo para atender altíssimas expectativas. No trimestre passado, a companhia errou as estimativas por 17%, apresentando um lucro por ação de 0,39 dólar, ante um esperado de 0,47.

A companhia tem um trunfo daqueles: é líder absoluta no mercado chinês, onde detém quase 80% da fatia do mercado de e-commerce e onde também a população está cada vez mais disposta a consumir em plataformas e meios de pagamento online.

Mas enquanto mantém um olho no gigantesco mercado chinês, o outro tenta olhar o quadro maior. A companhia vem dá os primeiros passos na Ásia, numa velocidade mais lenta do que o desejado pelos analistas.

Em Singapura, o grupo de Jack Ma, bilionário dono do Alibaba, investiu na companhia de e-commerce Lazada, idealizada pelo fundo alemão Rocket Internet. A empresa também tem comprado posições em varejistas locais na Índia, preparando o caminho para o que pode ser uma entrada mais firme no futuro.

Um dos trunfos em sua expansão internacional é a plataforma de logística de distribuição e de pagamentos, feitos através do sistema Alipay. O  Alibaba é líder na China com 54% de participação nas compras digitais e 450 milhões de usuários, tanto em lojas online quanto físicas.

As informações que detém dão um ótimo posicionamento para que o Alibaba consiga usar os dados para investir em inteligência artificial e aumentar a experiência de compra de seus usuários. O plano parece delineado e, se tudo correr conforme o planejado, o Alibaba ainda terá lucros muito maiores para apresentar aos acionistas no futuro. O pequeno Jack Ma não quer menos do que dominar o varejo global. A ver como ele se sai nesta quinta-feira.

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