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Alta do dólar não é boa para a Petrobras, diz diretor financeiro da empresa

Almir Barbassa reconheceu que, embora o câmbio seja flutuante, uma apreciação do dólar será ruim para a distribuição de dividendos

Almir Barbassa, diretor financeiro e de relação com os investidores da Petrobras (Agência Petrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 21h04.

Rio de Janeiro – O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse que a valorização cambial do dólar - que chegou a bater em R$ 2 - afeta negativamente os resultados da companhia. Ele divulgou hoje (15) o balanço financeiro do primeiro trimestre, que registrou lucro líquido de R$ 9,214 bilhões, 16% menor do que em igual período de 2011.

“Em termos de exposição cambial, a desvalorização do real e a valorização do dólar para nós não é boa, porque temos uma dívida líquida, em dólares, de R$ 76 bilhões, que está sujeita à variação cambial. Então uma variação do dólar não é positiva. Traz um resultado negativo sobre o resultado”, disse.

Barbassa reconheceu que, embora o câmbio seja flutuante, uma apreciação do dólar será ruim para a distribuição de dividendos. “Câmbio é uma coisa que vai e volta. Neste momento afeta o resultado, afeta a distribuição de dividendos, mas no momento seguinte, na medida em que o câmbio recupera, isso volta para o resultado acumulado da companhia.”

O diretor financeiro declarou que a empresa trabalha com a possibilidade de mudança de preços, mas não se posicionou sobre o assunto. “Nós trabalhamos com a possibilidade, desde que o cenário mostre as condições. Nós temos feito análises dos cenários de preço e mostrado ao Conselho [de Administração], que está se mostrando confortável com a situação atual."

Barbassa disse que, se o valor do dólar continuar subindo, vai pressionar o preço do combustível no país. “Ele pressiona o preço do combustível importado, sim.” Porém, não demonstrou preocupação com o valor do petróleo Brent [de melhor qualidade] no exterior, que atingiu alta média histórica de US$ 118 no primeiro trimestre, mas está em US$ 110 no momento.

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“Em termos de exposição cambial, a desvalorização do real e a valorização do dólar para nós não é boa, porque temos uma dívida líquida, em dólares, de R$ 76 bilhões, que está sujeita à variação cambial. Então uma variação do dólar não é positiva. Traz um resultado negativo sobre o resultado”, disse.

Barbassa reconheceu que, embora o câmbio seja flutuante, uma apreciação do dólar será ruim para a distribuição de dividendos. “Câmbio é uma coisa que vai e volta. Neste momento afeta o resultado, afeta a distribuição de dividendos, mas no momento seguinte, na medida em que o câmbio recupera, isso volta para o resultado acumulado da companhia.”

O diretor financeiro declarou que a empresa trabalha com a possibilidade de mudança de preços, mas não se posicionou sobre o assunto. “Nós trabalhamos com a possibilidade, desde que o cenário mostre as condições. Nós temos feito análises dos cenários de preço e mostrado ao Conselho [de Administração], que está se mostrando confortável com a situação atual."

Barbassa disse que, se o valor do dólar continuar subindo, vai pressionar o preço do combustível no país. “Ele pressiona o preço do combustível importado, sim.” Porém, não demonstrou preocupação com o valor do petróleo Brent [de melhor qualidade] no exterior, que atingiu alta média histórica de US$ 118 no primeiro trimestre, mas está em US$ 110 no momento.

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