Negócios

Alta do dólar impacta vendas do McDonald’s no Brasil

Rede faturou US$ 1,8 bilhão em 2014 - 1,4% a menos em relação ao ano anterior


	McDonald's: rede faturou menos no Brasil em 2014
 (Jason Alden/Bloomberg)

McDonald's: rede faturou menos no Brasil em 2014 (Jason Alden/Bloomberg)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 17 de março de 2015 às 15h46.

São Paulo – A alta do dólar frente ao real impactou diretamente a operação brasileira da Arcos Dorados, operadora dos restaurantes McDonald's na América Latina, em 2014. No período, o faturamento da rede caiu 1,4% por aqui, totalizando 1,8 bilhão de dólares.  

Segundo balanço da companhia, não considerando a variação cambial, o crescimento teria sido de 7,6%. O Brasil responde por 51% da receita da Arcos Dorados na América Latina.  

No quarto trimestre, o faturamento da rede no mercado brasileiro atingiu 467,5 milhões de dólares – queda de 2,2%.

A Arcos Dorados somou receita total de 3,7 bilhões de dólares em 2014 e também sofreu o impacto da alta do dólar em seus números gerais. O faturamento foi 9,5% menor no ano passado em relação a 2013, descontando o câmbio, o crescimento teria sido de 9,6%.

"Os fundamentos de longo prazo de nosso negócio ainda estão mantidos. Como operadores de uma marca líder na região, com uma presença e experiência operacional incomparáveis, temos uma duradoura vantagem competitiva”, afirmou Woods Staton, CEO da Arcos Dorados, em comunicado.

A Arcos Dorados encerrou 2014 com mais de 2.120 restaurantes em operação, 2.494 dessert centers e 343 unidades de McCafé.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoBalançosCâmbioComércioDólarEmpresasEmpresas americanasFast foodFranquiasMcDonald'sMoedasRestaurantes

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame