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Alta do dólar deve aumentar tarifas aéreas, diz Azul

Presidente da empresa acredita que haverá um 'ajuste' nos preços das passagens em todo o setor

Avião da Azul: preço das passagens deve subir (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2011 às 15h59.

São Paulo - O presidente da companhia aérea Azul, Pedro Janot, prevê alta nos preços das passagens aéreas como reflexo da disparada do dólar nos últimos dias. "É natural que a estrutura da aviação civil busque equiparar as tarifas a esse novo impacto de custo", disse ele. O executivo avalia que é difícil que a moeda norte- americana volte ao patamar anterior, na casa do R$ 1,57.

Janot preferiu não citar quanto dos custos da Azul são atrelados ao dólar. "No geral, só os combustíveis (comprados em dólar) respondem por 40% dos custos das companhias aéreas", disse ele, ressaltando que o preço do petróleo não esta cedendo.

Com a guerra das tarifas, liderada por Gol e TAM, os preços atuais das passagens de avião estão em torno de 30% mais baratos que os vistos em 2008. "Mas já há um movimento de ajuste do setor", disse.

Além do combustível, o executivo ressaltou o leasing das aeronaves como outro custo em dólar das companhias aéreas. A Azul, diz, faz hedge de suas posições na moeda norte-americana. Janot participou, hoje, em são Paulo, do Exame Fórum Brasil 2011 - A construção de um Brasil Competitivo.

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Janot preferiu não citar quanto dos custos da Azul são atrelados ao dólar. "No geral, só os combustíveis (comprados em dólar) respondem por 40% dos custos das companhias aéreas", disse ele, ressaltando que o preço do petróleo não esta cedendo.

Com a guerra das tarifas, liderada por Gol e TAM, os preços atuais das passagens de avião estão em torno de 30% mais baratos que os vistos em 2008. "Mas já há um movimento de ajuste do setor", disse.

Além do combustível, o executivo ressaltou o leasing das aeronaves como outro custo em dólar das companhias aéreas. A Azul, diz, faz hedge de suas posições na moeda norte-americana. Janot participou, hoje, em são Paulo, do Exame Fórum Brasil 2011 - A construção de um Brasil Competitivo.

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