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ALL tem lucro líquido de R$17,5 mi no 1o tri

O bom resultado se deu por conta do aumento de preços do frete e de volumes no Brasil em relação ao início de 2009

Caminhão da ALL em rodovia: companhia correu para reverter prejuízo de R$ 22,6 milhões sofrido um ano antes. (.)

Caminhão da ALL em rodovia: companhia correu para reverter prejuízo de R$ 22,6 milhões sofrido um ano antes. (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A América Latina Logística reverteu resultado negativo de um ano antes e encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 17,5 milhões de reais, com aumento de preços de frete e de volumes no Brasil em relação ao início de 2009.

A companhia reverteu o prejuízo de 22,6 milhões de reais sofrido um ano antes.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 296,5 milhões de reais de janeiro a março, crescimento de 19 por cento sobre um ano antes. A margem cresceu 2,4 pontos percentuais, para 47,4 por cento.

A empresa teve receita líquida de 626,1 milhões de reais, avanço de 12,9 por cento.

"O yield médio (indicador de preço de frete) no Brasil aumentou 8,8 por cento, refletindo ganhos reais de preço em nossos contratos de take-or-pay, maiores preços de frete no mercado spot quando comparados aos preços pressionados de 2009, e um aumento no volume de ponta rodoviária", afirma a ALL no balanço.

Segundo a empresa, os preços de frete no mercado à vista atingiram um pico no primeiro trimestre por conta do início robusto de colheita na safra de 2010, criando uma forte pressão de demanda em uma oferta logística limitada.

"Embora os preços no mercado spot devam voltar à normalidade ao longo do ano, o preço de frete em nossos contratos e a base de comparação favorável devem sustentar um crescimento real de yield em 2010", informa a ALL.

No Brasil, a empresa transportou um volume 6,3 por cento maior no primeiro trimestre, totalizando 8,25 bilhões de TKUs (indicador de peso da carga multiplicado pela distância transportada). Já na Argentina, que responde por menos de 5 por cento da receita e por 1 por cento do Ebitda, houve queda de 14 por cento, para 725 milhões de TKUs.

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