ALL quer movimentar 100% do biocombustível do RS
O projeto é de R$ 1,3 milhão
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 09h19.
São Paulo - A América Latina Logística ( ALL ) inicia um projeto de R$ 1,3 milhão para transportar biodiesel produzido no Rio Grande do Sul por ferrovia até a refinaria da Petrobras em Araucária, no Paraná.
A operação piloto consiste no primeiro passo da companhia para atingir a meta de movimentar todo (100%) o biodiesel produzido no Estado gaúcho até a cidade paranaense e expandir a operação para o produto fabricado no Centro-Oeste até a refinaria localizada em Paulínia, no interior paulista.
O Brasil produziu em 2012 2,7 bilhões de litros de biodiesel, sendo 806 milhões de litros no Rio Grande do Sul e 1,164 bilhão de litros na Região Centro-Oeste.
A expectativa é de que o biodiesel tenha sua parcela aumentada na mistura do diesel de 5% para 7% até 2015 e a empresa quer estar presente no segmento quando houver a necessidade das usinas aumentarem a produção, segundo o coordenador comercial de Líquidos da ALL, Raphael Bozza.
Também a ALL procura diminuir a ociosidade de suas linhas no sentido da Região Sudeste. Cerca de metade dos vagões com destino à Região Sul retornam vazios, porcentual que pode ser em parte preenchido pela movimentação do biodiesel.
"O mercado de biodiesel está ganhando escala e precisamos estar presentes. A operação também vai complementar a logística ferroviária no sentido da volta", disse o executivo com exclusividade ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.
O projeto piloto foi desenvolvido em parceria com a Camera Agricultura, Alimentos e Energia. O volume transportado corresponde a 20% dos 25,5 milhões de litros de biodiesel vendidos pela Camera no 32º Leilão (L32) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para a Camera, o projeto sinaliza uma nova opção de entrega do produto para o cliente, além de possível retorno decorrente do transporte mais eficiente proporcionado pelo modal ferroviário. Apesar de não ser responsável pela entrega do biocombustível - o frete é do tipo FOB (Free on Board, na expressão em inglês) -, a empresa de agronegócio acredita que a utilização da ferrovia é uma tendência. "O setor está indo para o modal de transporte mais barato", afirmou o gerente de Biocombustíveis da Camera, João Artur Manjabosco.
Um trem com 15 vagões equivale a uma frota entre 30 e 40 caminhões a menos nas rodovias. "Para as distribuidoras é mais fácil trabalhar com transporte ferroviário, são menos caminhões nas estradas", explica Bozza, da ALL. Ele lembra que o frete do modal é mais barato em algumas ferrovias, especialmente depois do aumento de restrições no trabalho dos motoristas de caminhão.
O investimento de R$ 1,3 milhão foi feito nos desvios ferroviários para possibilitar a entrada de vagões em unidades produtoras de biodiesel. O projeto começa pela usina da Camera em Ijuí, mas também será implementado na unidade da empresa que será inaugurada em Estrela, também no Rio Grande do Sul. Bozza contou que o projeto foi montado entre três e quatro meses e que para a sua expansão a companhia negocia tanto com produtores quanto com distribuidores de biocombustível.
São Paulo - A América Latina Logística ( ALL ) inicia um projeto de R$ 1,3 milhão para transportar biodiesel produzido no Rio Grande do Sul por ferrovia até a refinaria da Petrobras em Araucária, no Paraná.
A operação piloto consiste no primeiro passo da companhia para atingir a meta de movimentar todo (100%) o biodiesel produzido no Estado gaúcho até a cidade paranaense e expandir a operação para o produto fabricado no Centro-Oeste até a refinaria localizada em Paulínia, no interior paulista.
O Brasil produziu em 2012 2,7 bilhões de litros de biodiesel, sendo 806 milhões de litros no Rio Grande do Sul e 1,164 bilhão de litros na Região Centro-Oeste.
A expectativa é de que o biodiesel tenha sua parcela aumentada na mistura do diesel de 5% para 7% até 2015 e a empresa quer estar presente no segmento quando houver a necessidade das usinas aumentarem a produção, segundo o coordenador comercial de Líquidos da ALL, Raphael Bozza.
Também a ALL procura diminuir a ociosidade de suas linhas no sentido da Região Sudeste. Cerca de metade dos vagões com destino à Região Sul retornam vazios, porcentual que pode ser em parte preenchido pela movimentação do biodiesel.
"O mercado de biodiesel está ganhando escala e precisamos estar presentes. A operação também vai complementar a logística ferroviária no sentido da volta", disse o executivo com exclusividade ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.
O projeto piloto foi desenvolvido em parceria com a Camera Agricultura, Alimentos e Energia. O volume transportado corresponde a 20% dos 25,5 milhões de litros de biodiesel vendidos pela Camera no 32º Leilão (L32) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para a Camera, o projeto sinaliza uma nova opção de entrega do produto para o cliente, além de possível retorno decorrente do transporte mais eficiente proporcionado pelo modal ferroviário. Apesar de não ser responsável pela entrega do biocombustível - o frete é do tipo FOB (Free on Board, na expressão em inglês) -, a empresa de agronegócio acredita que a utilização da ferrovia é uma tendência. "O setor está indo para o modal de transporte mais barato", afirmou o gerente de Biocombustíveis da Camera, João Artur Manjabosco.
Um trem com 15 vagões equivale a uma frota entre 30 e 40 caminhões a menos nas rodovias. "Para as distribuidoras é mais fácil trabalhar com transporte ferroviário, são menos caminhões nas estradas", explica Bozza, da ALL. Ele lembra que o frete do modal é mais barato em algumas ferrovias, especialmente depois do aumento de restrições no trabalho dos motoristas de caminhão.
O investimento de R$ 1,3 milhão foi feito nos desvios ferroviários para possibilitar a entrada de vagões em unidades produtoras de biodiesel. O projeto começa pela usina da Camera em Ijuí, mas também será implementado na unidade da empresa que será inaugurada em Estrela, também no Rio Grande do Sul. Bozza contou que o projeto foi montado entre três e quatro meses e que para a sua expansão a companhia negocia tanto com produtores quanto com distribuidores de biocombustível.