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ALL e Ouro Verde criam Ritmo Logística

Objetivo da nova empresa é multiplicar por cinco sua receita atual, de cerca de 300 milhões de reais, nos próximos cinco a dez anos

Caminhão da ALL: nova empresa pretende investir cerca de 150 milhões de reais nos próximos dois anos, para a compra de equipamentos. (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 19h00.

São Paulo – Os negócios rodoviários da ALL e da Ouro Verde serão fundidos em uma nova empresa de logística rodoviária, a Ritmo Logística.  A empresa nasce com um faturamento de cerca de 300 milhões de reais, 700 equipamentos e 700 funcionários, aproximadamente.

O negócio começa sem dívidas e sem necessidade de aporte de capital dos sócios, segundo Paulo Basílio, presidente da ALL. A ALL e a Ouro Verde transferiram apenas os ativos rodoviários de cada uma das empresas, sem as dívidas. A ALL terá 65% da empresa e a Ouro Verde, 35%.

“As duas empresas tinham essas divisões (rodoviárias) internamente, e a nova empresa tem só essa finalidade”, disse Marcelo Mokayad, presidente da Ritmo Logística. O negócio rodoviário concentra 3% da receita da ALL. Na Ouro Verde, o transporte rodoviário representava 20% da receita e 6% do resultado.

A nova empresa pretende manter a carteira de clientes das anteriores e crescer encima dela. Um dos pontos em que querem crescer é grãos, soja, arroz, açúcar, contêineres, etanol, produtos siderúrgicos. Atualmente, a maior parte dos transportes rodoviários da ALL estava em bens de consumo.

A expectativa é transportar um volume de 10 milhões de toneladas nos próximos cinco anos e multiplicar por cinco a receita atual (300 milhões de reais), nos próximos cinco a dez anos.  A nova empresa pretende investir cerca de 150 milhões de reais nos próximos dois anos, para a compra de mil equipamentos.

Intermodal

O objetivo é explorar o intermodal - a integração dos modelos ferroviários e rodoviários. Basílio espera que o transporte intermodal represente a maior parte da receita da empresa.

A empresa calcula que exista um mercado rodoviário no entorno da malha da ALL de mais de 40 milhões de toneladas. “ (queremos crescer) em cargas que estão em torno da ferrovia. Essa ponta é demandada, querem uma empresa que faça o serviço completo, busque na fazenda e leve no porto”, disse Mokayad.

A empresa acredita que tem um potencial de transportar 10 milhões de toneladas nos próximos cinco anos. Atualmente, como o transporte rodoviário é focado em bens de consumo e produtos industrializado, não é possível fazer a comparação em toneladas.

Basile não vê no curto e médio prazo a necessidade de captação externa de recursos através de IPO (oferta pública inicial de ações) para a Ritmo Logística.

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O negócio começa sem dívidas e sem necessidade de aporte de capital dos sócios, segundo Paulo Basílio, presidente da ALL. A ALL e a Ouro Verde transferiram apenas os ativos rodoviários de cada uma das empresas, sem as dívidas. A ALL terá 65% da empresa e a Ouro Verde, 35%.

“As duas empresas tinham essas divisões (rodoviárias) internamente, e a nova empresa tem só essa finalidade”, disse Marcelo Mokayad, presidente da Ritmo Logística. O negócio rodoviário concentra 3% da receita da ALL. Na Ouro Verde, o transporte rodoviário representava 20% da receita e 6% do resultado.

A nova empresa pretende manter a carteira de clientes das anteriores e crescer encima dela. Um dos pontos em que querem crescer é grãos, soja, arroz, açúcar, contêineres, etanol, produtos siderúrgicos. Atualmente, a maior parte dos transportes rodoviários da ALL estava em bens de consumo.

A expectativa é transportar um volume de 10 milhões de toneladas nos próximos cinco anos e multiplicar por cinco a receita atual (300 milhões de reais), nos próximos cinco a dez anos.  A nova empresa pretende investir cerca de 150 milhões de reais nos próximos dois anos, para a compra de mil equipamentos.

Intermodal

O objetivo é explorar o intermodal - a integração dos modelos ferroviários e rodoviários. Basílio espera que o transporte intermodal represente a maior parte da receita da empresa.

A empresa calcula que exista um mercado rodoviário no entorno da malha da ALL de mais de 40 milhões de toneladas. “ (queremos crescer) em cargas que estão em torno da ferrovia. Essa ponta é demandada, querem uma empresa que faça o serviço completo, busque na fazenda e leve no porto”, disse Mokayad.

A empresa acredita que tem um potencial de transportar 10 milhões de toneladas nos próximos cinco anos. Atualmente, como o transporte rodoviário é focado em bens de consumo e produtos industrializado, não é possível fazer a comparação em toneladas.

Basile não vê no curto e médio prazo a necessidade de captação externa de recursos através de IPO (oferta pública inicial de ações) para a Ritmo Logística.

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