AIG contesta acordo de US$8,5 bi com BofA
Grupo afirmou que o montante oferecido pelo banco pelos títulos lastreados em hipotecas da Countrywide Financial não era grande o suficiente
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2013 às 09h50.
Nova York - A American International Group ( AIG ) contestou na terça-feira a proposta para um acordo de 8,5 bilhões entre o Bank of America e investidores com títulos lastreados em hipotecas da Countrywide Financial, afirmando que o montante não era grande o suficiente.
Os argumentos vieram no segundo dia de uma audiência perante a juíza Barbara Kapnick no tribunal estadual de Nova York sobre a possibilidade de aprovar o acordo de 2011.
O Bank of America, que resgatou a Countrywide no auge da crise financeira em 2008, concordou em 2011 em fazer um acordo com os investidores, que disseram que a Countrywide tinha distorcido a apresentação de dados sobre hipotecas que lastreavam seus títulos.
Um advogado da AIG, uma empresa de um grupo de entidades contestando o negócio, disse que os investidores tinham pedido inicialmente por 50 bilhões de dólares. "Por que esse número despencou de 50 bilhões de dólares para oito?", questionou Daniel Reilly, do escritório de advocacia Reilly Pozner, em sua argumentação de abertura, na terça-feira.
Reilly também disse que o Bank of America tinha uma relação estratégica com a BlackRock, um dos investidores que apoiam o acordo, e com o Bank of New York Mellon, que é o administrador para 530 detentores de títulos em questão.
Reilly disse que a juíza terá que considerar se estes relacionamentos são a razão "para que os números despenquem" e por quê investidores institucionais nunca "consideraram seriamente" um processo contra o Bank of America. "Esse valor de é inadequado", disse.
Kathy Patrick, a advogada que negociou o acordo em nome de 22 investidores institucionais, defendeu o negócio em seu discurso de abertura, dizendo que foi o maior da história de litígios entre particulares e quase o dobro dos 4,8 bilhões de dólares que a Countrywide vale.
A juíza separou as duas primeiras semanas de junho para ouvir o caso, e então deve retomá-lo em julho. A decisão pode levar meses após esse processo terminar.
Nova York - A American International Group ( AIG ) contestou na terça-feira a proposta para um acordo de 8,5 bilhões entre o Bank of America e investidores com títulos lastreados em hipotecas da Countrywide Financial, afirmando que o montante não era grande o suficiente.
Os argumentos vieram no segundo dia de uma audiência perante a juíza Barbara Kapnick no tribunal estadual de Nova York sobre a possibilidade de aprovar o acordo de 2011.
O Bank of America, que resgatou a Countrywide no auge da crise financeira em 2008, concordou em 2011 em fazer um acordo com os investidores, que disseram que a Countrywide tinha distorcido a apresentação de dados sobre hipotecas que lastreavam seus títulos.
Um advogado da AIG, uma empresa de um grupo de entidades contestando o negócio, disse que os investidores tinham pedido inicialmente por 50 bilhões de dólares. "Por que esse número despencou de 50 bilhões de dólares para oito?", questionou Daniel Reilly, do escritório de advocacia Reilly Pozner, em sua argumentação de abertura, na terça-feira.
Reilly também disse que o Bank of America tinha uma relação estratégica com a BlackRock, um dos investidores que apoiam o acordo, e com o Bank of New York Mellon, que é o administrador para 530 detentores de títulos em questão.
Reilly disse que a juíza terá que considerar se estes relacionamentos são a razão "para que os números despenquem" e por quê investidores institucionais nunca "consideraram seriamente" um processo contra o Bank of America. "Esse valor de é inadequado", disse.
Kathy Patrick, a advogada que negociou o acordo em nome de 22 investidores institucionais, defendeu o negócio em seu discurso de abertura, dizendo que foi o maior da história de litígios entre particulares e quase o dobro dos 4,8 bilhões de dólares que a Countrywide vale.
A juíza separou as duas primeiras semanas de junho para ouvir o caso, e então deve retomá-lo em julho. A decisão pode levar meses após esse processo terminar.