(-/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2022 às 10h40.
Última atualização em 23 de novembro de 2022 às 10h43.
Durante as apurações eleitorais, um episódio chamou a atenção do público: o jornalista William Bonner e sua água em lata. O que era para ser só uma pausa para refrescar a garganta, se tornou em um verdadeiro meme nacional; afinal de contas, o inconfundível barulho da latinha sendo aberta não passou despercebido pelo público, que logo questionou o conteúdo da lata: cerveja ou refrigerante?
A verdade é que não se tratava de nenhum dos dois, como o próprio Bonner tratou de explicar, ao ser informado pela filha sobre o burburinho nas redes. “ Gente, a água é em latinha aqui. Vocês acham mesmo que eu não ia beber água, que ia beber uma outra coisa na apuração?”, disse o jornalista, que logo abriu uma nova latinha de água para mostrar de onde vinha o barulho.
Episódio esclarecido, não é de se espantar que muitos não tenham associado a lata à água, já que no Brasil a sua venda ainda é tímida, representando apenas 0,05% das bebidas enlatadas comercializadas no país.
Mas a tendência é que esse cenário mude. Isso porque, além do Brasil ser o maior reciclador de alumínio – um índice de 97% –, as latinhas também oferecem vantagem em relação à conservação do produto, já que são invioláveis.
Segundo uma pesquisa feita pela Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio), o consumo de bebidas em latas cresceu 7,53%, o que equivale a 32 bilhões de recipientes comercializados só no último ano.
Parte desse aumento na demanda se deu por conta da pandemia, que fez crescer a necessidade de produtos mais práticos e versáteis para armazenamento e consumo. Mas esse tipo de embalagem traz outras vantagens, como: 1. Quando descartada corretamente, volta às prateleiras como uma nova lata em até 60 dias, sendo 100% reutilizável – exemplo de modelo de economia circular;
Recentemente, a Ball firmou uma parceria com a Minalba Brasil para tornar a água em lata a bebida oficial das corridas da Santander Track&Field Run Series, impactando quase 125 mil corredores até setembro deste ano.
Além das corridas, o produto também pode ser encontrado nos voos da companhia aérea Gol, no trecho Recife-Noronha, onde fica Fernando de Noronha. O arquipélago, que conta com a Lei Plástico Zero, abrigará o 1º Laboratório de Economia Circular do Brasil, o VADELATA Pelo Planeta, patrocinado pela Ball.
Outras marcas de água em lata disponíveis no mercado brasileiro são a Minalba, a Serra do Atlântico, a Itacoatiara e a AMA, da Ambev. Há ainda, a Mamba Water, da Better Drinks, que entrou recentemente no país e que tem por trás dois atletas de alta performance: Pedro Scooby e Leticia Buffoni.
Além de água em lata, a Ball, que se estabeleceu em 2020 no Brasil, fornece a embalagem para outras bebidas que não estamos tão acostumados a ver (ainda) em lata, como vinho, café e drinks prontos.Entre janeiro e setembro deste ano, a empresa viu as suas vendas sobrarem em relação ao mesmo período de 2021. Parte deste crescimento, segundo a Ball, se deve à consciência do consumidor. Faz sentido.
O Edelman Trust Barometer 2022, por exemplo, aponta em seu relatório especial “A nova dinâmica da influência” que 60% dos consumidores da Geração Z se preocupam em escolher marcas e produtos que causam menos impactos ambientais.
“Observamos um novo perfil de consumidor nas novas gerações: muito mais atento a hábitos saudáveis para os produtos que consome. Por isso, achamos incrível quando produtos como a água em lata, conectados diretamente com mensagens sustentáveis, ganham atenção”, diz Hugo Magalhães, diretor de marketing e novos negócios da Ball da América do Sul. “Pensando que a água é o melhor que a natureza pode nos oferecer, imprescindível para nossa sobrevivência, a água em lata é o melhor que podemos oferecer para a natureza.”