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Adidas avalia possível venda da marca Reebok

Na pandemia, a Reebok foi mais atingida do que a marca Adidas. Enquanto as vendas da alemã caíram 33% no 2º trimestre, a receita da Reebok encolheu 42%

Adidas: desde que assumiu como CEO da Adidas em 2016, Kasper Rorsted repetidamente se esquivou de rumores de que pretendia vender a marca (Fabian Bimmer/Arquivo/Reuters)

Adidas: desde que assumiu como CEO da Adidas em 2016, Kasper Rorsted repetidamente se esquivou de rumores de que pretendia vender a marca (Fabian Bimmer/Arquivo/Reuters)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 22 de outubro de 2020 às 17h11.

A Adidas, gigante alemã de artigos esportivos, estuda a venda da marca Reebok, segundo uma pessoa a par do assunto.

A empresa vai decidir nos próximos meses se dará continuidade ao processo de venda, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada. A revisão interna está nos estágios iniciais, disse a pessoa.

Uma porta-voz da Adidas disse que a empresa não comenta rumores de mercado.

Desde que assumiu como CEO da Adidas em 2016, Kasper Rorsted repetidamente se esquivou de rumores de que pretendia vender a marca. O executivo fechou lojas da Reebok com baixo desempenho e não renovou alguns acordos de licenciamento, o que reduziu as vendas da marca esportiva, mas cortou ainda mais as despesas.

Depois que a Reebok finalmente recuperou a rentabilidade no início de 2019, Rorsted mostrou esperança de que as vendas poderiam crescer com novas linhas de calçados como CrossFit Nano e FloatRide Run. Ele comparou supervisionar a Adidas e a Reebok como um pai que ama os dois filhos igualmente.

Na pandemia, a Reebok foi mais atingida do que a marca Adidas. Enquanto as vendas da marca alemã caíram 33% no segundo trimestre, a receita da Reebok encolheu 42%, disse a empresa.

A Manager Magazin informou anteriormente sobre o plano na quinta-feira e disse que interessados incluem a VF Corp., dona das marcas Timberland e North Face, bem como a chinesa Anta International Group.

Embora a expectativa de Rorsted fosse levantar cerca de 2 bilhões de euros (US$ 2,4 bilhões) com a venda da Reebok antes da pandemia, o CEO agora se contentaria com menos do que essa quantia, disse a revista.

A empresa alemã adquiriu a Reebok por US$ 3,8 bilhões em 2006.

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