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Acusada de permitir racismo, Tesla rebate ação de funcionário

Em nota, a Tesla informou que é "absolutamente contra qualquer forma de discriminação, assédio ou tratamento injusto"

MODELO 3: versão popular do veículo eletrônico da montadora Tesla será entregue hoje aos primeiros compradores / esla Motors/ Handout via REUTERS (Tesla Motors/Reuters)

Karin Salomão

Publicado em 15 de novembro de 2017 às 17h20.

Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 13h38.

São Paulo - Depois que um funcionário afro-americano acusou a Tesla de ser um "ninho de comportamento racista", a montadora de carros elétricos informou que demitiu três funcionários ligados ao caso.

Marcus Vaughn, que trabalhou na fábrica em Fremont de 23 de abril a 31 de outubro, afirmou que seus colegas e supervisores usavam linguagem ofensiva perto dele e de outros funcionários negros.

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Ele também disse que reclamou por escrito ao setor de recursos humanos e a Musk, e que foi demitido no fim de outubro por “não ter uma atitude positiva”.

Não é o primeiro caso de denúncias de discriminação dentro da montadora. Outros funcionários afro-americanos se queixaram de perseguição racial neste ano. Além disso, um juiz concordou parcialmente com o pedido da Tesla para forçar arbitragem no processo de uma mulher que entrou com ação em novembro de 2016 alegando assédio generalizado.

Em nota, a Tesla informou que é "absolutamente contra qualquer forma de discriminação, assédio ou tratamento injusto de qualquer tipo".

A empresa disse que todos os funcionários passam por um curso anti-discriminatório e que conduz treinamentos pontuais.

Em relação à reclamação de Vaughn, disse que demitiu três funcionários que trabalhavam na equipe dele ou próximos a ele.

A nota também aponta divergências no processo do funcionário. Vaughn era temporário e teve seu contrato encerrado no período determinado, ao invés de ser demitido pela Tesla, como ele teria dito.

 

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