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Abílio Diniz anuncia venda de ações da Wilkes

A medida repassa o controle do negócio ao Casino, que passará a ter 52,4% do grupo, e garante ao empresário o direito de vender sua participação a partir de 2014

Se nada ocorrer até junho de 2014, passa a correr um prazo de oito anos para que Abilio exerça seu direito de vender suas ações (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 11h18.

São Paulo - Um pequeno passo que pode significar uma grande mudança. Assim pode ser definido o anúncio da venda de 2,4% das ações da Wilkes, controladora do Grupo Pão de Açúcar, pelo empresário Abilio Diniz , por US$ 10,5 milhões. A medida de segunda-feira concretiza o repasse do controle do negócio ao grupo francês Casino, que passará a ter 52,4% do grupo, e garante ao empresário o direito de vender o restante de sua participação a partir de 2014.

Segundo fontes de mercado, a expectativa do Casino e do próprio Abilio é de que sua saída do grupo - que teve origem em uma doceria fundada por seu pai no fim dos anos 1940 - ocorra preferencialmente já nos próximos meses, uma vez que o clima interno no Pão de Açúcar não é dos melhores desde que os franceses assumiram a gestão, em junho. Mas, como as partes andaram brigando ao longo dos últimos 18 meses, o empresário tem a garantia de saída caso não se chegue a um consenso. A intenção do empresário ao exercer a opção de venda das ações 15 dias antes do prazo determinado seria deixar o Casino tranquilo e mostrar que todos os trâmites do contrato serão cumpridos.

Se nada ocorrer até junho de 2014, passa a correr um prazo de oito anos para que Abilio exerça seu direito de vender suas ações. Poderá fazer isso quando julgar que o preço estiver favorável ou então quando achar um negócio no qual tenha interesse em investir, por exemplo.

Desde que os desentendimentos com o sócio francês começaram, com a tentativa do brasileiro de comprar a operação nacional do Carrefour, em 2011, Abilio não tem escondido de pessoas próximas que tem intenção de continuar no varejo mesmo ao sair do Pão de Açúcar. Ao contrário do que ocorreu antes do Casino sentar na cadeira de comando do Pão de Açúcar, há dois meses, pelo menos agora o diálogo entre o grupo francês e o empresário brasileiro é aberto. Fontes afirmaram ao Estado, porém, que não há nenhuma proposta concreta em cima da mesa por enquanto. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Segundo fontes de mercado, a expectativa do Casino e do próprio Abilio é de que sua saída do grupo - que teve origem em uma doceria fundada por seu pai no fim dos anos 1940 - ocorra preferencialmente já nos próximos meses, uma vez que o clima interno no Pão de Açúcar não é dos melhores desde que os franceses assumiram a gestão, em junho. Mas, como as partes andaram brigando ao longo dos últimos 18 meses, o empresário tem a garantia de saída caso não se chegue a um consenso. A intenção do empresário ao exercer a opção de venda das ações 15 dias antes do prazo determinado seria deixar o Casino tranquilo e mostrar que todos os trâmites do contrato serão cumpridos.

Se nada ocorrer até junho de 2014, passa a correr um prazo de oito anos para que Abilio exerça seu direito de vender suas ações. Poderá fazer isso quando julgar que o preço estiver favorável ou então quando achar um negócio no qual tenha interesse em investir, por exemplo.

Desde que os desentendimentos com o sócio francês começaram, com a tentativa do brasileiro de comprar a operação nacional do Carrefour, em 2011, Abilio não tem escondido de pessoas próximas que tem intenção de continuar no varejo mesmo ao sair do Pão de Açúcar. Ao contrário do que ocorreu antes do Casino sentar na cadeira de comando do Pão de Açúcar, há dois meses, pelo menos agora o diálogo entre o grupo francês e o empresário brasileiro é aberto. Fontes afirmaram ao Estado, porém, que não há nenhuma proposta concreta em cima da mesa por enquanto. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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