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Abear negocia redução do ICMS do querosene com 3 aeroportos

O aeroporto de Brasília já reduziu a alíquota de 25% para 12% em abril e o objetivo da Abear é fazer a mesma redução em outros três terminais


	Aeroporto de Confins (MG):  Estados como Rio de Janeiro (12%) e Minas Gerais (11%) também já diminuíram a alíquota do ICMS aplicadas em voos domésticos
 (Arquivo)

Aeroporto de Confins (MG):  Estados como Rio de Janeiro (12%) e Minas Gerais (11%) também já diminuíram a alíquota do ICMS aplicadas em voos domésticos (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 18h55.

Nova York - A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) negocia com três aeroportos do País a redução da alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) incidente sobre o querosene de aviação, segundo seu presidente, Eduardo Sanovicz, que preferiu não citar os nomes dos terminais.

O aeroporto de Brasília já reduziu a alíquota de 25% para 12% em abril e Sanovicz diz que o objetivo é fazer a mesma redução em outros três terminais. O combustível é um dos principais custos do setor aéreo e é precificado em dólar, o que faz as despesas pesarem mais em momentos como este, em que o dólar está mais caro.

O executivo cita que Estados como Rio de Janeiro (12%) e Minas Gerais (11%) também já diminuíram a alíquota do ICMS aplicadas em voos domésticos. Os trechos internacionais são isentos de ICMS em todo o Brasil. A maior exceção até agora é São Paulo.

O executivo da Abear está em Nova York nesta segunda-feira, 24, para fazer um panorama do setor aéreo no chamado "Gol Day", um evento que reúne analistas e investidores em Wall Street, para discutir as estratégias da companhia.

Na sua apresentação, Sanovicz destacou que o número de passageiros no setor aéreo brasileiro saltou de 38 milhões em 2002 para 100 milhões em 2012. Um dos pontos, porém, é que este novo viajante, de menor renda, é mais sensível a alta de preços no setor. "O esforço do segmento é para reduzir os custos", disse ele.

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