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AB InBev tem alta de 91% no lucro

A companhia está conseguindo compensar a estagnação nos volumes de vendas, elevando os preços em mercados importantes, como os EUA e o Brasil, ampliando as margens

O lucro líquido da fabricante da Budweiser e da Stella Artois subiu 91% nos três últimos meses de 2011, para US$ 1,85 bilhão (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 08h18.

Londres - A cervejaria belgo-brasileira Anheuser-Busch InBev (AB InBev) expressou um tom otimista ao anunciar um aumento maior do que o previsto no lucro no quarto trimestre do ano passado. A companhia está conseguindo compensar a estagnação nos volumes de vendas, o crescente custo das commodities e a redução dos gastos em economias desenvolvidas com um corte nos custos e uma elevação nos preços em mercados importantes, como os EUA e o Brasil, ampliando as margens.

O diretor-financeiro da companhia, Felipe Dutra, afirmou que está "cautelosamente otimista" com relação às vendas nos EUA. Dutra acrescentou que o grupo também está otimista quanto às operações no Brasil e prevê que as vendas voltarão a crescer no ano fiscal atual.

O lucro líquido da fabricante da Budweiser e da Stella Artois subiu 91% nos três últimos meses de 2011, para US$ 1,85 bilhão, de US$ 968 milhões no mesmo período de 2010, superando a previsão dos analistas de US$ 1,61 bilhão. O dado do ano passado foi afetado por pesados impostos e por vários itens extraordinários, incluindo perdas com swaps de taxas de juros.

Na mesma comparação, a receita cresceu para US$ 9,87 bilhões, de US$ 9,47 bilhões, com uma alta de 5,7% em base cambial constante e antes de itens extraordinários. No entanto, os volumes da maior cervejaria do mundo em vendas diminuíram 0,6%. O bastante observado Ebtida aumentou 8,8%, para US$ 4,24 bilhões, de US$ 3,90 bilhões, também acima das estimativas de US$ 4,14 bilhões. A empresa propôs dividendo anual de 1,20 euro por ação, maior do que o de 0,80 euro de 2010.

A AB InBev está se beneficiando da crescente demanda por cervejas premium na América Latina e na Ásia, onde a população adulta e o aumento da renda estão puxando o consumo. Mas a exposição aos EUA, onde os consumidores têm reduzido os gastos e o desemprego é grande, tem prejudicado os resultados da empresa. Ainda assim, a AB InBev informou que o volume de vendas nos EUA nos dois primeiros meses deste ano foi animador, impulsionado pelo clima favorável, por sinais iniciais de recuperação na confiança do consumidor, e outros fatores. As informações são da Dow Jones.

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Londres - A cervejaria belgo-brasileira Anheuser-Busch InBev (AB InBev) expressou um tom otimista ao anunciar um aumento maior do que o previsto no lucro no quarto trimestre do ano passado. A companhia está conseguindo compensar a estagnação nos volumes de vendas, o crescente custo das commodities e a redução dos gastos em economias desenvolvidas com um corte nos custos e uma elevação nos preços em mercados importantes, como os EUA e o Brasil, ampliando as margens.

O diretor-financeiro da companhia, Felipe Dutra, afirmou que está "cautelosamente otimista" com relação às vendas nos EUA. Dutra acrescentou que o grupo também está otimista quanto às operações no Brasil e prevê que as vendas voltarão a crescer no ano fiscal atual.

O lucro líquido da fabricante da Budweiser e da Stella Artois subiu 91% nos três últimos meses de 2011, para US$ 1,85 bilhão, de US$ 968 milhões no mesmo período de 2010, superando a previsão dos analistas de US$ 1,61 bilhão. O dado do ano passado foi afetado por pesados impostos e por vários itens extraordinários, incluindo perdas com swaps de taxas de juros.

Na mesma comparação, a receita cresceu para US$ 9,87 bilhões, de US$ 9,47 bilhões, com uma alta de 5,7% em base cambial constante e antes de itens extraordinários. No entanto, os volumes da maior cervejaria do mundo em vendas diminuíram 0,6%. O bastante observado Ebtida aumentou 8,8%, para US$ 4,24 bilhões, de US$ 3,90 bilhões, também acima das estimativas de US$ 4,14 bilhões. A empresa propôs dividendo anual de 1,20 euro por ação, maior do que o de 0,80 euro de 2010.

A AB InBev está se beneficiando da crescente demanda por cervejas premium na América Latina e na Ásia, onde a população adulta e o aumento da renda estão puxando o consumo. Mas a exposição aos EUA, onde os consumidores têm reduzido os gastos e o desemprego é grande, tem prejudicado os resultados da empresa. Ainda assim, a AB InBev informou que o volume de vendas nos EUA nos dois primeiros meses deste ano foi animador, impulsionado pelo clima favorável, por sinais iniciais de recuperação na confiança do consumidor, e outros fatores. As informações são da Dow Jones.

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