Exame Logo

AB-Inbev é processada em US$ 5 mi por cerveja “batizada”

A prática teria começado após a fusão da Anheuser-Busch com a belgo-brasileira Inbev

Entre as cervejas que estariam adulteradas, segundo a acusação, está a Budweiser (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 17h52.

São Paulo – A AB-Inbev – resultado da fusão entre a Anheuser-Busch e a belgo-brasileira Inbev – responderá processo por cerveja adulterada. Consumidores afirmam terem sido enganados quanto à porcentagem de álcool exposta no rótulo das bebidas . A acusação menciona 10 marcas da fabricante - entre elas, a Budweiser, já comercializada no Brasil.

Segundo a acusação, ex-funcionários da empresa informaram que após rigorosos testes de qualidade, havia uma suposta adição de água ao conteúdo, prejudicando o teor alcoólico.

Esse tipo de procedimento teria ficado mais frequente após fusão da Anheuser-Busch com a belgo-brasileira Inbev - fruto da fusão entre a Interbrew e a brasileira Ambev . “Após a fusão, Anheuser-Busch acelerou vigorosamente as práticas enganosas, sacrificando a qualidade dos produtos da marca com objetivo de reduzir os custos”, afirma Josh Boxer, advogado da acusação em depoimento para a BBC.

O outro lado

Procurada pela reportagem, a empresa afirma que “as alegações contra a Anheuser-Busch são completamente falsas” afirmam que ação judicial carece de embasamento. “Nossas cervejas respeitam plenamente a legislação referente à rotulagem de bebidas alcoólicas”, afirma o comunicado.

A empresa aposta no aumento das vendas da Budweiser no Brasil e deverá investir R$ 3 bilhões neste ano para dobrar a produção local. Segundo a empresa, o produtos de maior valor agregado vêm ganhando mercado no país.

Veja também

São Paulo – A AB-Inbev – resultado da fusão entre a Anheuser-Busch e a belgo-brasileira Inbev – responderá processo por cerveja adulterada. Consumidores afirmam terem sido enganados quanto à porcentagem de álcool exposta no rótulo das bebidas . A acusação menciona 10 marcas da fabricante - entre elas, a Budweiser, já comercializada no Brasil.

Segundo a acusação, ex-funcionários da empresa informaram que após rigorosos testes de qualidade, havia uma suposta adição de água ao conteúdo, prejudicando o teor alcoólico.

Esse tipo de procedimento teria ficado mais frequente após fusão da Anheuser-Busch com a belgo-brasileira Inbev - fruto da fusão entre a Interbrew e a brasileira Ambev . “Após a fusão, Anheuser-Busch acelerou vigorosamente as práticas enganosas, sacrificando a qualidade dos produtos da marca com objetivo de reduzir os custos”, afirma Josh Boxer, advogado da acusação em depoimento para a BBC.

O outro lado

Procurada pela reportagem, a empresa afirma que “as alegações contra a Anheuser-Busch são completamente falsas” afirmam que ação judicial carece de embasamento. “Nossas cervejas respeitam plenamente a legislação referente à rotulagem de bebidas alcoólicas”, afirma o comunicado.

A empresa aposta no aumento das vendas da Budweiser no Brasil e deverá investir R$ 3 bilhões neste ano para dobrar a produção local. Segundo a empresa, o produtos de maior valor agregado vêm ganhando mercado no país.

Acompanhe tudo sobre:ab-inbevAmbevBebidasbebidas-alcoolicasCervejasComércioConsumidoresdireito-do-consumidorEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasProcessos judiciaisVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame