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A receita da Pizza Hut para dobrar o negócio no Brasil

Rede fatura 130 milhões de dólares no Brasil e está em busca de investidores para expandir o negócio - e já sabe como fazer isso


	Pizza Hut: rede fatura 130 milhões de dólares com seus 79 restaurantes no Brasil
 (Pizza Hut)

Pizza Hut: rede fatura 130 milhões de dólares com seus 79 restaurantes no Brasil (Pizza Hut)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 23 de abril de 2014 às 11h10.

São Paulo – A cada hora, cerca de 500.000 pizzas da Pizza Hut são consumidas no mundo – mas é no Brasil que a empresa pretende vender mais nos próximos anos. A rede de fast food garante que já encontrou a receita para dobrar o negócio brasileiro de tamanho até 2020.

Há quase 20 anos no país, a Pizza Hut já passou por diversas modificações de negócios desde que foi vendida pela Pepsico, em 1997, para a americana Yum Brands! (na época chamada Tricon).

As mudanças incluíram de fechamento de lojas em capitais como Salvador e Belo Horizonte a criação de modelos adaptados para atender consumidores em shoppings.

No Brasil, a adoção de um modelo express inédito, diferente de um pequeno box de conveniência como os que existem no exterior, foi o que impulsionou a marca por aqui – e deve continuar impulsionando.

Tal modelo é apenas a adaptação de tamanho da loja para tornar o restaurante rentável em espaços de shopping. O tamanho do cardápio também foi adaptado à fome do brasileiro, reduzido apenas aos sabores preferidos de pizzas, como a de pepperoni.

Uma receita que vem dando certo e deve ser mantida, com pequenas incursões, como a de incluir mais ofertas de sobremesa.

A ideia é sempre manter ou elevar o ticket médio gasto pelos clientes em uma refeição na rede de alimentação. “Nosso ticket médio é de 40 reais, o dobro de redes como o McDonald´s, por isso não nos comparamos a eles”, diz Joana Fleury, diretora de marketing da marca no Brasil.

Investidores parceiros

Hoje, com 79 lojas, metade delas na cidade de São Paulo, a Pizza Hut fatura 130 milhões de dólares no Brasil. Mas a ideia é dobrar o negócio até 2020.

“As lojas da rede no Brasil estão nas mãos de 13 pessoas no país”, diz Joana.

Para este ano, a empresa pretende atingir 100 lojas – por enquanto nas cidades em que já possui unidades, como Rio de Janeiro e Curitiba.

Das lojas atuais, 45% são de rua, 35% estão em shoppings e 15% são de sistema delivery, modelo que também deve ser mantido.

Alma do negócio

No mundo, a receita da companhia chega a 11 bilhões de dólares, por meio de 13.000 restaurantes em 88 países.

O negócio é dividido entre o mercado americano, China, Índia e Internacional, onde a América latina corresponde a 18% do faturamento total.

Das vendas feitas nos 800 restaurantes que a empresa possui na região, 20% correspondem ao consumido no Brasil. “Temos apenas 79 desse total de unidades e um faturamento alto, com potencial de crescer ainda mais”, diz a executiva.

A empresa investirá 18 milhões de reais em marketing neste ano, sendo três milhões de reais destinados a campanhas para teve, iniciativa deixada de lado pela empresa há alguns anos. Assim como a ideia de expandir rápido com grandes restaurantes nas ruas. 

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