Negócios

A Lego tinha uma dívida de US$ 238 milhões – mas fugiu da falência com apenas uma nova estratégia

Prestar atenção nas finanças corporativas foi a estratégia que permitiu à Lego fugir da falência e retomar sua posição de liderança no mercado de brinquedos

 (Divulgação)

(Divulgação)

Guilherme Santiago
Guilherme Santiago

Content Writer

Publicado em 25 de novembro de 2024 às 14h05.

Tudo sobrePré-MBA em Finanças
Saiba mais

Construir uma marca sólida e respeitada pelo mercado demanda tempo e dedicação. Mas basta um pequeno descuido financeiro para colocar tudo a perder. Se nem mesmo as organizações centenárias estão imunes, as pequenas e médias também precisam estar alertas, pois o risco pode ser ainda maior.

Foi isso o que aconteceu com a Lego. Apesar de ser a maior e mais lucrativa fabricante de brinquedos do mundo, a companhia passou por uma grave crise financeira em 2003. Por pouco, a empresa que acumula fãs de todas as idades e por todos os países quase chegou à falência total. Foi preciso adotar uma solução simples, mas assertiva, para evitar o colapso e voltar a prosperar.

Liberadas com exclusividade: aulas introdutórias ao MBA em Finanças Corporativas mostram como conquistar essa habilidade de ouro

Por que a Lego quase fechou as portas?

Os brinquedos em formato de blocos de construção são marca registrada da Lego, que faz isso há décadas e com frequência é vista como referência nesse segmento. Mas, no começo dos anos 2000, a empresa tomou uma decisão arriscada. Além dos tradicionais produtos, a Lego resolveu expandir o seu portfólio e incluir videogames, roupas, parques temáticos e filmes.

Mas essa mudança trouxe prejuízos financeiros para a companhia. Com uma estrutura mais complexa, os custos de produção aumentaram e o foco no que a Lego faz de melhor – produzir blocos de construção – ficou em segundo plano.

Em 2003, a empresa registrou um prejuízo de US$ 238 milhões, chegando bem perto da falência. “Foram dias sombrios na Lego”, contou Jake McKee, executivo da Lego entre 2000 e 2006, em uma entrevista para o National Geographic.

Como a Lego evitou o colapso

Em uma medida emergencial, Jorgen Vig Knudstorp recebeu a missão de resgatar a empresa que por décadas foi sucesso de vendas e público. Para se livrar da dívida milionária, o novo CEO olhou com cuidado para as finanças corporativas, que são a base de uma empresa e precisavam de atenção.

O empresário dinamarquês começou eliminando produtos que não eram lucrativos para a Lego. A decisão serviu para garantir que recursos e esforços estariam sendo investidos em setores que pudessem garantir retorno. Isso incluiu abandonar o portfólio de vestuário, eletrônicos e entretenimento – que foi retomado após a empresa recuperar sua relevância no mercado.

Domine as estratégias dos líderes de sucesso: aulas introdutórias ao MBA em Finanças Corporativas mostram como controlar as finanças

Além disso, investiu em melhorias operacionais. Fábricas ineficientes foram fechadas e produções foram transferidas para locais mais econômicos. O objetivo era alcançar um fluxo de caixa mais saudável, reduzir custos operacionais e otimizar a gestão da cadeia de suprimentos.

A Lego também restabeleceu compromissos com a inovação e a qualidade dos produtos. Justamente por simplificar seu portfólio, a companhia conseguiu alocar recursos com mais assertividade e, assim, direcionar investimentos para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos criativos e inovadores.

E o que isso tem a ver com Finanças Corporativas?

Dominar as finanças permitiu à Lego recuperar sua posição de liderança no mercado. Em poucos anos, a empresa presenciou uma transformação: de uma crise que caminhava para a falência, a Lego se consolidou como uma das marcas de brinquedos mais bem-sucedidas e reconhecidas do mundo.

Para especialistas, o resultado positivo da marca pode ser atribuído à boa liderança associada ao conhecimento fundamentado em finanças.

Transforme seu conhecimento em finanças em uma vantagem competitiva. Participe do pré-MBA em Finanças Corporativas da EXAME; inscreva-se

Reforçando o seu compromisso com a democratização da educação, a Faculdade EXAME apresenta uma nova edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas – um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação. Dessa vez, serão 2 mil vagas disponíveis.

O treinamento é voltado para quem deseja aprimorar a gestão financeira e se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Por isso, ao longo de quatro aulas virtuais, os participantes terão acesso a um conteúdo robusto que inclui temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos.

Ao final do curso, que totaliza três horas de conteúdos teóricos e práticos, os participantes receberão um certificado de participação exclusivo. Para quem busca complementar o currículo, esse pode ser um diferencial competitivo para avançar na carreira ou buscar novas oportunidades de emprego.

Mas é preciso correr. Não apenas porque as inscrições estão abertas e as vagas são limitadas, mas também porque o programa está com condições especiais. Por tempo limitado, é possível garantir o acesso às aulas por apenas R$ 29,90.

EU QUERO ACOMPANHAR TREINAMENTO SOBRE FINANÇAS

*Este conteúdo é apresentado por Faculdade EXAME

Acompanhe tudo sobre:branded marketingFaculdade EXAMEPré-MBA em Finanças

Mais de Negócios

Jovens de 20 anos pegaram US$ 9 mil dos pais para abrir uma startup — agora ela gera US$ 1 milhão

Qual é o melhor horário para comprar na Black Friday 2024?

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados