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A energia em 2050

É provável que, nos próximos 30 anos, o consumo de energia mude drasticamente. De acordo com novo relatório do Graham Institute e da Carbon Tracker Initiative, a energia solar deve ganhar papel de destaque e se tornar a principal fonte. Atualmente, ela é um dos tipos mais caros para ser produzida, custando 5,5 bilhões de dólares por GW […]

PAQUISTÃO: Funcionário limpa nova placa de energia solar no parque Fatima Jinnah, na cidade de Islamabad / Saleem Shaikh and Sughra Tunio/TRF/Reuters

PAQUISTÃO: Funcionário limpa nova placa de energia solar no parque Fatima Jinnah, na cidade de Islamabad / Saleem Shaikh and Sughra Tunio/TRF/Reuters

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 19h46.

Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h03.

É provável que, nos próximos 30 anos, o consumo de energia mude drasticamente. De acordo com novo relatório do Graham Institute e da Carbon Tracker Initiative, a energia solar deve ganhar papel de destaque e se tornar a principal fonte. Atualmente, ela é um dos tipos mais caros para ser produzida, custando 5,5 bilhões de dólares por GW – um gigawatt de energia é suficiente para abastecer uma família brasileira por 250 dias.

Mas, em 2050, esse valor deve cair para menos da metade, alcançando 2,4 bilhões de dólares por GW no cenário mais conservador possível. No cenário mais otimista, com políticas ambientais fortes e baixos custos de produção, esse valor pode chegar a até 650 milhões de dólares, com a possibilidade de baratear mais com o tempo.

Ainda de acordo com o relatório, a demanda por petróleo e carvão deve atingir seu pico em 2020 e, depois, começar a declinar.  Com isso, o preço para produzir energias altamente poluentes não deve cair nos próximos anos, abrindo espaço para energias renováveis. Confira, no gráfico abaixo, a evolução dos custos de produção de energia até 2050.

http://infogr.am/6fbd3f86-47e9-461e-b973-bca32c77cee7

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