Negócios

8 empresas que investiram em 2017 e esperam um ótimo 2018

Algumas empresas estrangeiras decidiram expandir suas operações por aqui; outras brasileiras resolveram apostar em novos negócios.

Investimento: essas empresas apostaram em 2017 e esperam colher em 2018 (RossiAgung/Thinkstock)

Investimento: essas empresas apostaram em 2017 e esperam colher em 2018 (RossiAgung/Thinkstock)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 1 de janeiro de 2018 às 08h00.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 10h56.

São Paulo – O ano de 2017 não foi fácil para a economia brasileira, mas isso não significa que todo mundo viveu maus momentos. Pelo contrário: muitas empresas investiram no ano que acabou ontem, apostando num cenário melhor em 2018.

Houve empresas estrangeiras que decidiram expandir suas operações por aqui, como a Daiso Japan, especialista em vender bugigangas, ou o grupo IWG, focado em aluguel de escritórios.

Em outros casos, negócios nascidos aqui encontraram em 2017 o momento ideal para crescer – seja investindo no exterior, como a rede de restaurantes Coco Bambu, seja ampliando os negócios, como no caso do Habib’s.

Veja a seguir oito empresas que investiram em 2017 e esperam encontrar um ótimo 2018 pela frente:

Daiso

Especialista em vender bugigangas japonesas, a varejista Daiso Japan apostou n expansão de sua presença no Brasil em 2017. A expectativa era abrir 20 lojas ao longo do ano, e fechar com um faturamento de 200 milhões de reais. Uma das novas lojas, inaugurada no Shopping Cidade Jardim em março, recebeu um investimento de 1,5 milhão de reais e serve de modelo para as demais. Com 4 mil lojas pelo mundo, a Daiso é hoje um império de 3,4 bilhões de reais.

Saiba mais: Como a Daiso está construindo um império vendendo bugigangas

Coco Bambu

A crise financeira que assola o país não chegou à rede de restaurantes Coco Bambu. Pelo contrário: gerou oportunidades de negócio no Brasil e no exterior. Foi em 2017 que eles abriram sua primeira unidade internacional, em Miami, nos Estados Unidos. Um passo que custou um investimento de 35 milhões de reais. A expectativa da rede era fechar o ano com 30 unidades. O Coco Bambu emprega hoje cerca de 4 mil pessoas e tem um faturamento de 600 milhões de reais.

Saiba mais: Rede brasileira Coco Bambu cresce e abre restaurante nos EUA

Mondelez

Vender chocolate em locais muito quentes é um desafio. Por isso, a Mondelez, fabricante de chocolates como Bis e Sonho de Valsa, decidiu investir neste ano em geladeiras para serem instaladas em supermercados do Nordeste. O projeto, que começou em 2013 e já atinge lojas em estados como Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, foi expandido em 2017, com planos de chegar a Pernambuco, Maranhão e Piauí. O investimento no projeto aumento 50% este ano em relação ao ano anterior. Nos locais onde a geladeira foi implementada, as vendas de produtos Mondelez cresceram 53%.

Saiba mais: Mondelez amplia instalação de geladeiras de chocolate no NE

Mercado Livre

2017 foi o ano em que o Mercado Livre lançou um serviço de distribuição e gestão de estoques para os empreendedores que vendem via marketplace. Um serviço semelhante é oferecido pela Amazon nos Estados Unidos, e permite que a empresa faça algumas entregas em poucas horas. O Mercado Livre não informou quanto investiu para lançar o serviço, mas informa que o total de investimento da companhia no ano é de 1 bilhão de reais.

Saiba mais: Mercado Livre lança serviço inédito e se aproxima da Amazon 

IWG

A crise econômica deu um empurrão para o negócio do Grupo IWG no Brasil, que esperava crescer 19,5% este ano no país. A empresa trabalha com aluguel de escritórios flexíveis, no qual a empresa locatária pode pagar por anos ou apenas alguns dias. Com muitas empresas enxugando pessoal, o serviço da IWG ficou mais atrativo ara quem busca economia nos gastos. A expectativa da companhia era fechar 2017 com 62 escritórios no Brasil – no mundo são mais de 3.200.

Saiba mais: Crise imobiliária impulsionou empresa de aluguel

Flytour

A operadora de turismo Flytour também teve um ótimo ano em 2017. Para vender mais pacotes de viagem em plena crise econômica, a empresa apostou em feiras do setor, batizadas de Hiper Feirão de Viagens. Até novembro foram quatro eventos do tipo realizados, que reuniram 120 mil visitantes. Nesses eventos, o consumidor pode comprar pacotes com desconto de até 50%. A expectativa da empresa era fechar o ano com um faturamento de 450 milhões de reais.

Saiba mais: Para operadora de viagens, crise foi oportunidade

Habib’s

O Habib’s inaugurou em 2017 seu primeiro posto de combustível. Isso mesmo: depois das esfihas e dos salgadinhos, a empresa resolveu investir em distribuição de gasolina. Com investimento de 2,5 milhões de reais e área de 2,4 mil metros quadrados, o complexo fica na avenida Radial Leste, em São Paulo. “O Habib’s e o Ragazzo têm tudo a ver com posto de gasolina”, diz o presidente do grupo Alberto Saraiva. Para 2018, a expectativa é abrir pelo menos mais cinco unidades do tipo.

Saiba mais: Habib's abre seu primeiro posto de gasolina

Cabify

Há pouco mais de um ano no Brasil, o Cabify tem muito o que comemorar: o mercado brasileiro já é o maior para a empresa de transporte via aplicativo. Hoje o Cabify tem nada menos que 300 funcionários no Brasil, e 200 mil motoristas cadastrados. No primeiro semestre, anunciou um investimento de 200 milhões de dólares em sua operação brasileira. Já no início de agosto, anunciou um serviço de transporte via helicópteros.

Saiba mais: Brasil já é o maior país para Cabify

Acompanhe tudo sobre:Coco BambuCrise econômicaEmpresasInvestimentos de empresas

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024