7 empresários entre os mais influentes da Time
Revista americana publicou hoje a relação das 100 pessoas com mais influência no mundo; confira os grandes empresários que fazem parte da lista
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 11h16.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h39.
Nesta quinta-feira, a revista americana Time divulgou a lista das 100 personalidades mais influentes de 2013. Entre artistas, políticos e gestores, sete nomes de negócios ganharam destaque - nenhum deles brasileiro. No ano passado, o bilionário Eike Batista havia integrado o time, junto com Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Desta vez, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, e o chef Alex Atala responderam pela cota tupiniquim. Veja quais foram os empresários escolhidos pela Time neste ano:
O empresário japonês fez fortuna com sua rede de fast fashion, a Uniqlo. A empresa foi a primeira rede varejista do Japão e adotar o controle de todas as etapas do processo produtivo, do design à venda final. Assim como aconteceu com a espanhola Zara, o modelo deu certo: nas palavras da Uniqlo, é a capacidade da companhia de fazer rápidos ajustes à produção, incorporando as últimas tendências e minimizando custos de operação que torna o custo das roupas "tão razoável". Com uma fortuna avaliada pela Forbes em 15,5 bilhões de dólares, o homem por trás da companhia é hoje o mais rico do Japão.
Nascido na África do Sul, Musk ganhou as manchetes quando vendeu o PayPal ao eBay, em 2002. Desde então, nunca deixou de inovar. Além de ser dono da fabricante de carros elétricos Tesla, o arrojado empresário também incentiva investidas no espaço através da sua empresa SpaceX. Entre os projetos tocados pela companhia, se destacam a produção de aeronaves e o plano - ainda no papel - de colonização de Marte.
Em abril do ano passado, o Facebook desembolsou 1 bilhão de dólares pelo aplicativo de fotos Instagram. Foi o suficiente para engordar o bolso de Keven Systrom, um dos co-fundadores do programa. Ao lado do brasileiro Mike Kriege, Systrom criou o programa e manteve seu apelo junto ao público. Hoje, o Instagram tem 100 milhões de usuários, responsáveis pelo compartilhamento da incrível marca de 5 bilhões de fotos.
O CEO e fundador da companhia de componentes tecnológicos, desperta, na descrição da Time, sentimentos controversos. Enquanto na China ele é visto como um empreendedor de sucesso que soube trilhar seu caminho sem se intimidar com a concorrência ocidental, nos Estados Unidos ele é considerado uma ameaça: em meio a denúncias sobre supostas tentativas da Huawei de espionar segredos de estado americanos, os legisladores do país bloquearam a compra de serviços da empresa.
Gina Rinehart é a mulher mais rica da Austrália. Mas não é só pela fortuna - avaliada em 17 bilhões de dólares - que ela chama a atenção. Dona de um império de mineração herdado do pai, Gina causa polêmica pelas suas declarações. Em um artigo publicado em uma revista australiana no ano passado, ela disparou: "se você tem inveja daqueles que têm mais dinheiro, trabalhe mais e pare de perder tempo bebendo, fumando ou se divertindo". Gina também já insinuou que os países africanos eram mais competitivos porque seus habitantes, ao contrário dos australianos, estariam dispostos a trabalhar por menos de 2 dólares por dia.
Junto com três outros matemáticos formados em Harvard, Yagan colocou o site de namoro OkCupid de pé. Atual CEO do Match.com, que tem exatamente o mesmo propósito, Yagan é reconhecido por ser um dos empreendedores que mais soube usar dados dos usuários para montar um negócio de peso. "Não existe uma fórmula mágica que possa ajudar todo mundo a encontrar o amor", afirmou à imprensa. "Em vez disso, nós trazemos valor através da construção de uma plataforma de tamanho decente que permite às pessoas fornecer informações que nos ajudam a personalizar um algoritmo com as necessidades de cada um", explicou.
O presidente e fundador do Greenlight Capital, um fundo de hedge dos Estados Unidos, fez barulho ao propor que a Apple devolvesse parte dos 137 bilhões de dólares que mantém em caixa sob a forma de ações preferenciais para alguns investidores - ele próprio incluso no grupo. Einhorn chegou a processar a companhia por falta de governança corporativa. Polêmico, o empresário possui um patrimônio de 1,25 bilhão de dólares pelas contas da Forbes.
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