São Paulo - A Fiat registrou prejuízo de 319 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, mas, mesmo com o resultado negativo, a montadora traçou seus planos para os próximos cinco anos.

Segundo Sergio Marchionne, presidente da Fiat Chrysler Automobiles, a nova estratégia marca o primeiro dia de uma nova vida para o grupo depois da fusão com a Chrysler – anunciada em janeiro desde ano.

O executivo, que está no comando da companhia há quase 10 anos, afirmou que vai continuar como CEO para acompanhar de perto as metas serem atingidas. Veja, a seguir, cinco planos traçados pela montadora para os próximos cinco anos:

7 milhões de veículos

Até 2018, a Fiat pretende atingir vendas de 7 milhões de automóveis em todo o mundo. O volume é 60% maior na comparação com as vendas da montadora em 2013, que totalizaram 4,4 milhões de unidades.

Investimento bilionário

Para conseguir cumprir o objetivo de 7 milhões de carros vendidos, a montadora pretende investir pelo menos 48 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Isso significa que uma gama de novos modelos será lançada pela Fiat nos próximos cinco anos.

Receita de 132 bilhões de euros

Em 2013, a receita da Fiat somou 87 bilhões de euros. Para 2018, a montadora pretende atingir faturamento de 132 bilhões de euros, um acréscimo de mais de 50%.

Lucro maior

Assim como a receita, o lucro da Fiat também deve crescer nos próximos cinco anos. De acordo com estimativa da montadora, os ganhos devem ficar entre 4,7 e 5,5 bilhões de euros. No ano passado, a companhia somou lucro de 1,9 bilhão de euros.

Reforçar o portfólio de luxo

A Fiat mais uma vez descartou a possibilidade de se desfazer de sua participação na Ferrari e pretende a partir de agora focar cada vez mais em suas marcas de luxo.

Para a Jeep, o plano é mais que dobrar as vendas em todo o mundo, atingindo um volume de 1,9 milhão de automóveis. Já para a Alfa Romeo, a estratégia é o lançamento de oito novos modelos até 2018.