CVC: companhia tem planos após o IPO (Divulgação)
Daniela Barbosa
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 11h34.
São Paulo - Depois de adiar, em 2012, os planos de abrir capital. Nesta segunda-feira, oficialmente, a CVC começou a negociar suas ações na bolsa de valores de São Paulo e deve captar mais de 600 milhões de reais com a operação.
Na semana passada, a companhia do setor de pacotes de viagens publicou o prospecto definitivo da oferta pública de ações, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre os temas apresentados no documento, a CVC destacou sua estratégia de crescimento após o IPO, baseada em cinco pilares. Veja, a seguir, quais são eles:
Novos produtos e, consequentemente, mais clientes
Segundo o documento, a CVC quer oferecer cada vez mais produtos que atendam às necessidades das famílias brasileiras, especialmente as da classe média. "Pretendemos fortalecer nossa liderança de mercado através das seguintes iniciativas: novos destinos e parcerias, preços competitivos e programas de fidelidade para clientes".
Expansão por meio de franquias
Expandir a plataforma de vendas por diferentes canais é outra estratégia apresentada pela CVC em seu prospecto. De acordo com a companhia, a ideia é se destacar entre os concorrentes e assim conseguir manter seus clientes e conquistar novos.
Para isso, a empresa espera expandir sua presença geográfica por meio de franquias e abrir pelo menos 255 lojas até 2015. A CVC vai também investir na rede de distribuição on-line e não descarta criar uma segunda marca de viagens para vendas pela internet.
Novas fontes de receita
Outra meta da CVC é a criação de novas fontes de receita. A companhia já está trabalhando com o Bradesco para lançar um cartão de crédito da marca, que vai permitir que os clientes acumulem pontos. Além disso, a CVC já está trabalhando em parceria com uma corretora de câmbio no Brasil, para facilitar os serviços de câmbio de moedas de seus clientes.
Valorização do franqueado
Segundo o prospecto, a CVC quer continuar a proporcionar aos franqueados uma proposta de valor cada vez mais atrativa. "Temos o compromisso de investir na nossa marca e aumentar nosso portfólio a fim de dar suporte aos nossos franqueados", disse a companhia.
Foco no desempenho
Desde 2009, quando o Carlyle se tornou acionista da CVC, a companhia adotou uma cultura baseada na otimização financeira e operacional. De acordo com o documento, a companhia pretende continuar a conduzir suas atividades com base em tais pilares, aplicando indicadores claros relacionados à geração de valor do negócio.