5 CEOs abatidos por seus próprios erros neste ano
Além de Scott Thompson, que fraudou seu currículo, conheça outros executivos que também cometeram deslizes iguais ou piores que os do ex-CEO do Yahoo!
Daniela Barbosa
Publicado em 16 de maio de 2012 às 06h24.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h23.
- 1. Tiro no pé
1 /6(Getty Images)
São Paulo – No último fim de semana, a diretoria do Yahoo! confirmou o desligamento de Scott Thompson do cargo de CEO da companhia. O executivo é acusado de mentir que possuía um diploma universitário em ciências da computação, sem nunca ter frequentado o curso. Thompson errou, reconheceu o erro, se desculpou publicamente pelo ocorrido, mas não foi suficiente para que ele continuasse presidindo o Yahoo!. Assim como ele, outros CEOs de grandes companhias cometeram deslizes que também lhe renderam a perda do posto mais alto dentro de uma companhia. Clique nas fotos e conheça cinco executivos que falharam e, como punição, perderam seus empregos:
2 /6(Divulgação/PayPal)
No currículo de Scott Thompson, ex-CEO do Yahoo!, consta que ele tem duas faculdades, uma de ciências da computação, outra de contabilidade, mas na verdade o executivo tem apenas um diploma universitário. A fraude foi descoberta pelo Third Point, maior acionista do Yahoo!, e a saída de Thompson do cargo foi inevitável. No último domingo, a companhia comunicou seu desligamento no cargo, após quatro meses no comando.
Thompson foi substituído por Ross Levinsohn, que era, até então, chefe de mídia global do Yahoo!.
Thompson foi substituído por Ross Levinsohn, que era, até então, chefe de mídia global do Yahoo!.
3 /6
No final do ano passado, a Avon anunciou que estava à procura de um substituto para Andrea Jung, CEO da companhia desde 2001, e o nome do sucessor de Andrea foi apresentado ao mercado no mês passado: Sherilyn McCoy, ex-executiva da Johnson & Johnson. As razões para a saída de Andrea são inúmeras, dentre elas, as investigações que a companhia está envolvida nos Estados Unidos por suborno e o lucro cada vez menor que a companhia vem apresentando desde 2005.
4 /6(Getty Images)
Rich Ross trabalhou 15 anos para a Disney Company, dois e meio deles como CEO dos Estúdios Disney, mas bastou um filme não fazer o sucesso esperado nas bilheterias de todo o mundo para que o executivo deixasse a companhia. O filme que causou a demissão de Ross foi "John Carter", que deu um prejuízo de 200 milhões de dólares aos cofres da Disney. No mês passado, o executivo deixou a empresa e afirmou que o papel de presidente dos Estúdios Disney não era mais para ele. Ross tinha como objetivo no cargo reduzir os custos e lançar novas animações que trouxessem retorno para a empresa.
5 /6(Getty Images)
No mês passado, Brian Dunn renunciou ao cargo de CEO da Best Buy. Em um primeiro momento, a saída do executivo foi justificada pelo período crítico que a maior varejista de produtos eletrônicos dos Estados Unidos enfrenta. Mas outra razão veio à tona: Dunn estava sendo investigado por conduta pessoal. O executivo é acusado de manter uma relação extraprofissional com uma funcionária 20 anos mais nova que ele. Na ocasião, a Best Buy chegou a afirmar que a postura de Dunn não tinha nenhuma relação com as operações da empresa e controles financeiros.
No lugar do executivo, G. Mike Mikan, membro do conselho de administração da varejista, assumiu o comando da varejista.
No lugar do executivo, G. Mike Mikan, membro do conselho de administração da varejista, assumiu o comando da varejista.
6 /6(Mark Wilson/Getty Images)
William Weldon assumiu o comando da Johnson & Johnson em 2002 e por um bom tempo fez um bom trabalho dentro da companhia, mas desde 2009, uma sequência de 25 recalls em medicamentos e a perda de credibilidade no mercado fizeram com que a J&J mudasse o comando da empresa. Weldon foi demitido em fevereiro deste ano e em seu lugar, Alex Gorsky assumiu o controle da empresa. O executivo tem como missão recuperar a cifra de 1 bilhão de dólares com a realização das dezenas de recalls feitos pela J&J.
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