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2012, ano excepcional para a segurança aérea

Segundo estatística da Associação Internacional dos Transportes Aéreos, houve um acidente para cada 5,3 milhões de voos comerciais


	Avião sobrevoa um prédio em Berlim: o número de pessoas que morreram em um acidente de avião em 2012 foi de 401, contra 490 em 2011
 (John Macdougall/AFP)

Avião sobrevoa um prédio em Berlim: o número de pessoas que morreram em um acidente de avião em 2012 foi de 401, contra 490 em 2011 (John Macdougall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 14h23.

Genebra - O ano de 2012 foi um ano excepcional para a segurança aérea, de acordo com a Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA), que reúne as companhias aéreas mais importantes do mundo.

Em 30 novembro de 2012, data das últimas estatísticas oficiais da IATA, houve um acidente para cada 5,3 milhões de voos comerciais.

A IATA, que tem sua sede em Genebra, reúne 243 companhias aéreas, que representam 84% do tráfego aéreo mundial.

O ano terminou com o registro de um acidente entre os membros da IATA, porque a companhia Red Wings, cuja aeronave saiu da pista após o pouso na Rússia em 29 de dezembro, deixando quatro mortos, não faz parte da organização internacional.

Para IATA, a segurança da aviação atingiu um tal nível em 30 de novembro que seria, em teoria, necessário realizar um voo diário durante 14.000 anos antes de um acidente.

Ainda em 30 de novembro, o número de pessoas que morreram em um acidente de avião em 2012 foi de 401, contra 490 em 2011, de acordo com os membros da IATA.

A taxa de perda de aviões de fabricação ocidental por membros da IATA foi de 0,00 para cada 1 milhão de voos comerciais.

Nos últimos dez anos, a maior taxa foi de 0,68, atingida em 2007.

De acordo com a Rede de Segurança da Aviação, houve 23 acidentes com aeronaves que transportavam pelo menos 14 passageiros, que fizeram 475 mortos em 2012.

Para efeito de comparação, em 2011 houve 36 acidentes aéreos com o registro de 524 mortes.

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