Zelensky afirma que fragilidade da Rússia é evidente, após rebelião do grupo Wagner
Em sua primeira reação aos acontecimentos na Rússia, o presidente ucraniano afirmou que "quem escolhe o caminho do mal, se autodestrói", referindo-se ao seu contraparte russo, Vladimir Putin
Redação Exame
Publicado em 24 de junho de 2023 às 09h45.
Última atualização em 24 de junho de 2023 às 09h45.
A rebelião armada do grupo Wagner é uma demonstração da "fragilidade" da Rússia , mergulhada "no mal e no caos", avaliou, neste sábado, 24, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, segundo quem seu país está protegendo o resto da Europa.
"A fragilidade da Rússia é evidente. Uma fragilidade total", destacou Zelensky nas redes sociais, avaliando ser "evidente que a Ucrânia é capaz de proteger a Europa de uma contaminação do mal e do caos russos".
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Em sua primeira reação aos acontecimentos na Rússia, o presidente ucraniano afirmou que "quem escolhe o caminho do mal, se autodestrói", referindo-se ao seu contraparte russo, Vladimir Putin.
Segundo Zelensky, Putin "envia centenas de milhares de pessoas para a guerra para finalmente se entrincheirar na região de Moscou e se proteger dos que ele mesmo armou".
"A Rússia tem usado a propaganda para ocultar sua fragilidade e a estupidez de seu governo. E, agora, o caos é tal que ninguém pode mentir a esse respeito", acrescentou.
O que está acontecendo na Rússia?
O grupo paramilitar Wagner , que até então era aliado doKremlin na guerra da Ucrânia, convocou uma rebelião armada para derrubar o governo Putin.
O desentendimento entre o governo da Rússia e os mercenários ganhou grandes proporções depois que o líder do grupo, Yevgeny Prigojin, acusou o exército de bombardear suas bases próximas à linha de frente da guerra da Ucrânia. Veja o que se sabe até agora sobre o conflito entre a Rússia e o grupo Wagner.