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Yoani Sánchez é liberada após horas de detenção em Havana

A autora do blog "Generación Y" acompanhara outros dissidentes a uma delegacia policial da região Diez de Octubre para conhecer a situação de vários opositores detidos


	Yoani Sánchez, conhecida por criticar o Governo de Cuba em seu blog, já fora detida durante 30 horas no dia 4 de outubro na cidade oriental de Bayamo
 (Reuters)

Yoani Sánchez, conhecida por criticar o Governo de Cuba em seu blog, já fora detida durante 30 horas no dia 4 de outubro na cidade oriental de Bayamo (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 06h39.

Havana - A blogueira cubana Yoani Sánchez foi liberada nesta quinta-feira após várias horas de prisão em Havana, onde alguns dissidentes, entre eles Guillermo Fariñas, foram detidos durante a tarde.

"Volto a caminhar pelas ruas de Havana após várias horas de detenção. Estou bem. Obrigado por sua solidariedade", escreveu Yoani no Twitter.

O blogueiro governista Yohandry Fontana divulgou a mesma informação na rede social e deu a versão de que Yoani foi "retida" pelas autoridades por "alteração da ordem pública e indisciplina social".

A autora do blog "Generación Y" acompanhara outros dissidentes a uma delegacia policial da região Diez de Octubre para conhecer a situação de vários opositores detidos na quarta-feira.

Além de Yoani, também foram detidos o psicólogo e jornalista independente Guillermo Fariñas e o ex-presos políticos do Grupo dos 75 Ángel Moya, Librado Linares, Félix Navarro, Ivan Hernández Carrillo e Eduardo Díaz Fleitas.


O ativista Elizardo Sánchez, líder da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), interpretou essas detenções como "uma espiral de repressão política na capital", segundo disse à Agência Efe.

Yoani Sánchez, conhecida por criticar o Governo de Cuba em seu blog, já fora detida durante 30 horas no dia 4 de outubro na cidade oriental de Bayamo, aonde viajara para tentar assistir ao julgamento do espanhol Ángel Carromero, condenado a quatro anos de prisão pela morte dos dissidentes Osvaldo Payá e Harold Cepero em um acidente de trânsito.

Guillermo Fariñas, por sua vez, segue detido em uma unidade policial de Havana, segundo contou à Efe sua mãe, Alicia Hernández. 

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