William e Kate selam casamento com beijo na varanda real
Depois da demonstração pública de afeto, o casal retornou para o interior do palácio, as portas de vidro se fecharam, e o espetáculo chegou ao fim
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2011 às 11h31.
Londres - O príncipe William, segundo na linha de sucessão do trono britânico, e sua namorada de longa data, Kate Middleton, casaram-se nesta sexta-feira na abadia de Westminster em uma cerimônia suntuosa e cheia de pompa assistida por milhões de pessoas no mundo tudo e que deu um novo ânimo à monarquia britânica.
Centenas de milhares de pessoas acenando bandeiras e cartazes lotaram o boulevard London Mall para celebrar o casal, que se beijou duas vezes na varanda do Palácio de Buckingham. Eles retornaram para o interior do palácio, as portas de vidro se fecharam, e o espetáculo chegou ao fim.
"Esse tipo de casamento real acontece uma vez na vida, então eu tinha que vir para ver", disse Seong Jiyon, um sul-coreano que estuda inglês. A californiana Diane Weltz acrescentou: "A monarquia é como Hollywood, os filmes, para nós (norte-americanos)".
Antes da impecável troca de votos na abadia, a primeira plebeia a se casar com um príncipe tão próximo ao trono em mais de 350 anos caminhou lentamente pelo corredor principal da abadia, com o rosto sob um véu, diante dos 1.900 convidados.
Quando se encontraram no altar, William sussurrou ao ouvido da noiva, que respondeu com um sorriso. O arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, declarou o casal formalmente casado com as palavras: "Eu os declaro marido e mulher juntos".
Dezenas de milhares de pessoas que lotaram as ruas do lado de fora vibraram quando ouviram a declaração, e a animação foi ainda maior quando o casal deixou a abadia em uma carruagem aberta de 1902 em direção ao Palácio de Buckingham, a residência da rainha.
A multidão disputou espaço nas calçadas para acompanhar a passagem do casal e da cavalaria real, que os escoltou até o palácio, onde houve a troca de beijos acompanhada por um sobrevoo de aviões militares britânicos, incluindo alguns que estiveram na 2a Guerra Mundial.
Modernidade
Kate, cuja família materna tem tradição na mineração de carvão, leva consigo um senso de modernidade à monarquia e ajudou a restaurar a popularidade de uma instituição que estava em baixa desde a morte da popular princesa Diana, mãe de William, em 1997.
Após semanas de especulações na imprensa especializada em moda, os detalhes do vestido da noiva foram finalmente revelados enquanto Kate entrava na limusine Rolls Royce para casar e se tornar Sua Alteza Real, a duquesa de Cambridge.
Ela usou um vestido deslumbrante, mas simples, criado pela estilista Sarah Burton, da grife Alexander McQueen, e completou o visual com uma tiara emprestada pela nova sogra, a rainha Elizabeth.
Os sinos badalaram e as trombetas tocaram enquanto os 1.900 convidados chegavam à histórica abadia, local de coroação para a monarquia desde que William, o Conquistador, foi coroado em 1066.
A rainha Elizabeth, o jogador de futebol David Beckham e sua mulher Victoria, o cantor Elton John e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, estavam entre os convidados.
Eles se juntaram a 50 chefes de Estado, integrantes de instituições de caridade e veteranos de guerra que conheceram o príncipe durante seu treinamento militar.
Milhares de pessoas de todo o mundo se reuniam do lado de fora da histórica abadia, muitas delas passaram a noite acampadas no local para ter uma visão melhor dos monarcas, celebridades, políticos e amigos que compuseram a lista de convidados.
"Assim que soube que eles se casariam, reservei meu voo", disse Annie Fischer, 36, de Frankfurt, na Alemanha.
"A atmosfera é fantástica, é sensacional estar aqui com todos esperando", disse ela do lado de fora da abadia, onde a multidão entrava no espírito festivo nesta manhã, usando bandeiras britânicas e até mesmo réplicas de vestidos e tiaras de noivas.
Para outros, no entanto, o maior casamento real desde o matrimônio da mãe de William, Diana, com o príncipe Charles em 1981, representa um evento a ser evitado, refletindo as divisões sobre a monarquia no país.
"É só um casamento", disse Ivan Smith, de 25 anos. "Todo mundo está enlouquecendo por causa disso. Eu não poderia me importar menos."
Londres - O príncipe William, segundo na linha de sucessão do trono britânico, e sua namorada de longa data, Kate Middleton, casaram-se nesta sexta-feira na abadia de Westminster em uma cerimônia suntuosa e cheia de pompa assistida por milhões de pessoas no mundo tudo e que deu um novo ânimo à monarquia britânica.
Centenas de milhares de pessoas acenando bandeiras e cartazes lotaram o boulevard London Mall para celebrar o casal, que se beijou duas vezes na varanda do Palácio de Buckingham. Eles retornaram para o interior do palácio, as portas de vidro se fecharam, e o espetáculo chegou ao fim.
"Esse tipo de casamento real acontece uma vez na vida, então eu tinha que vir para ver", disse Seong Jiyon, um sul-coreano que estuda inglês. A californiana Diane Weltz acrescentou: "A monarquia é como Hollywood, os filmes, para nós (norte-americanos)".
Antes da impecável troca de votos na abadia, a primeira plebeia a se casar com um príncipe tão próximo ao trono em mais de 350 anos caminhou lentamente pelo corredor principal da abadia, com o rosto sob um véu, diante dos 1.900 convidados.
Quando se encontraram no altar, William sussurrou ao ouvido da noiva, que respondeu com um sorriso. O arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, declarou o casal formalmente casado com as palavras: "Eu os declaro marido e mulher juntos".
Dezenas de milhares de pessoas que lotaram as ruas do lado de fora vibraram quando ouviram a declaração, e a animação foi ainda maior quando o casal deixou a abadia em uma carruagem aberta de 1902 em direção ao Palácio de Buckingham, a residência da rainha.
A multidão disputou espaço nas calçadas para acompanhar a passagem do casal e da cavalaria real, que os escoltou até o palácio, onde houve a troca de beijos acompanhada por um sobrevoo de aviões militares britânicos, incluindo alguns que estiveram na 2a Guerra Mundial.
Modernidade
Kate, cuja família materna tem tradição na mineração de carvão, leva consigo um senso de modernidade à monarquia e ajudou a restaurar a popularidade de uma instituição que estava em baixa desde a morte da popular princesa Diana, mãe de William, em 1997.
Após semanas de especulações na imprensa especializada em moda, os detalhes do vestido da noiva foram finalmente revelados enquanto Kate entrava na limusine Rolls Royce para casar e se tornar Sua Alteza Real, a duquesa de Cambridge.
Ela usou um vestido deslumbrante, mas simples, criado pela estilista Sarah Burton, da grife Alexander McQueen, e completou o visual com uma tiara emprestada pela nova sogra, a rainha Elizabeth.
Os sinos badalaram e as trombetas tocaram enquanto os 1.900 convidados chegavam à histórica abadia, local de coroação para a monarquia desde que William, o Conquistador, foi coroado em 1066.
A rainha Elizabeth, o jogador de futebol David Beckham e sua mulher Victoria, o cantor Elton John e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, estavam entre os convidados.
Eles se juntaram a 50 chefes de Estado, integrantes de instituições de caridade e veteranos de guerra que conheceram o príncipe durante seu treinamento militar.
Milhares de pessoas de todo o mundo se reuniam do lado de fora da histórica abadia, muitas delas passaram a noite acampadas no local para ter uma visão melhor dos monarcas, celebridades, políticos e amigos que compuseram a lista de convidados.
"Assim que soube que eles se casariam, reservei meu voo", disse Annie Fischer, 36, de Frankfurt, na Alemanha.
"A atmosfera é fantástica, é sensacional estar aqui com todos esperando", disse ela do lado de fora da abadia, onde a multidão entrava no espírito festivo nesta manhã, usando bandeiras britânicas e até mesmo réplicas de vestidos e tiaras de noivas.
Para outros, no entanto, o maior casamento real desde o matrimônio da mãe de William, Diana, com o príncipe Charles em 1981, representa um evento a ser evitado, refletindo as divisões sobre a monarquia no país.
"É só um casamento", disse Ivan Smith, de 25 anos. "Todo mundo está enlouquecendo por causa disso. Eu não poderia me importar menos."