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Wikileaks publicará um milhão de documentos em 2013

Assange assegurou que seu trabalho não se verá ''amedrontado'' e, por isso, tem preparados mais de um milhão de documentos para publicar em 2013

Julian Assange: undador do Wikileaks apontou que, apesar de sua liberdade ser limitada, pode trabalhar e comunicar-se (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 17h41.

Londres - O fundador do Wikileaks , Julian Assange, anunciou nesta quinta-feira que sua organização publicará em 2013 um milhão de novos documentos confidenciais relacionados com ''todos os países do mundo'', durante um discurso na embaixada do Equador em Londres, onde se encontra refugiado há seis meses

O famoso hacker falou durante 15 minutos na varanda da legação diplomática perante centena de pessoas e meios de comunicação de todo o mundo, naquela que foi sua segunda aparição desde que se refugiou nesse edifício para evitar sua extradição à Suécia.

Assange assegurou que seu trabalho não se verá ''amedrontado'' e que seguirá enfrentando os ''acossadores'' e, por isso, tem preparados mais de um milhão de documentos para publicar em 2013, que afetarão todos os países do mundo.

O fundador do Wikileaks disse ainda que ''a porta está aberta e sempre esteve aberta para qualquer um que deseje usar os tramites adequados para falar comigo ou garantir-me uma saída segura''.

Neste sentido, o ex-jornalista australiano de 41 anos explicou que o Pentágono americano segue considerando sua organização como ''criminosa'' e o Governo da Austrália ''não defende o jornalismo e as publicações do Wikileaks'', o que o faz continuar na embaixada do Equador.

''Há seis meses entrei neste edifício. Se tornou minha casa, meu escritório, meu refúgio. Graças ao Governo do Equador e ao apoio de seus moradores'', declarou Assange no que denominou seu ''discurso do Natal''.

O fundador do Wikileaks apontou que, apesar de sua liberdade ser limitada, pode trabalhar e comunicar-se, ''algo que não podem fazer 232 jornalistas que se encontram esta noite na prisão''.

Assange rejeita ser extraditado à Suécia, que lhe reivindica para interrogá-lo por supostos crimes sexuais que ele nega, se não lhe forem oferecidas garantias que não será eventualmente entregue aos Estados Unidos.

O australiano teme que em território americano possa ser condenado à morte pelas revelações de documentos confidenciais sobre o Iraque e Afeganistão feitas pelo Wikileaks.

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O famoso hacker falou durante 15 minutos na varanda da legação diplomática perante centena de pessoas e meios de comunicação de todo o mundo, naquela que foi sua segunda aparição desde que se refugiou nesse edifício para evitar sua extradição à Suécia.

Assange assegurou que seu trabalho não se verá ''amedrontado'' e que seguirá enfrentando os ''acossadores'' e, por isso, tem preparados mais de um milhão de documentos para publicar em 2013, que afetarão todos os países do mundo.

O fundador do Wikileaks disse ainda que ''a porta está aberta e sempre esteve aberta para qualquer um que deseje usar os tramites adequados para falar comigo ou garantir-me uma saída segura''.

Neste sentido, o ex-jornalista australiano de 41 anos explicou que o Pentágono americano segue considerando sua organização como ''criminosa'' e o Governo da Austrália ''não defende o jornalismo e as publicações do Wikileaks'', o que o faz continuar na embaixada do Equador.

''Há seis meses entrei neste edifício. Se tornou minha casa, meu escritório, meu refúgio. Graças ao Governo do Equador e ao apoio de seus moradores'', declarou Assange no que denominou seu ''discurso do Natal''.

O fundador do Wikileaks apontou que, apesar de sua liberdade ser limitada, pode trabalhar e comunicar-se, ''algo que não podem fazer 232 jornalistas que se encontram esta noite na prisão''.

Assange rejeita ser extraditado à Suécia, que lhe reivindica para interrogá-lo por supostos crimes sexuais que ele nega, se não lhe forem oferecidas garantias que não será eventualmente entregue aos Estados Unidos.

O australiano teme que em território americano possa ser condenado à morte pelas revelações de documentos confidenciais sobre o Iraque e Afeganistão feitas pelo Wikileaks.

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