Londres - O site WikiLeaks denunciou nesta quinta-feira as condições "excessivas e degradantes da prisão domiciliar" de seu fundador, Julian Assange, ao completar seis meses de sua colocação em liberdade condicional sob fiança.

"Ele não foi acusado de nenhum delito em nenhum país. As condições de sua prisão são excessivas e degradantes", afirma WikiLeaks em um comunicado acompanhado de um vídeo enviado ao jornal britânico Daily Telegraph.

WikiLeaks denuncia que as autoridades colocaram três câmaras de segurança no exterior da mansão, uma das quais pode ser vista no vídeo.

Assange vive desde 16 de dezembro praticamente recluso em uma mansão situada 200 km a leste de Londres e à espera de uma decisão sobre o pedido de extradição apresentado pela Suécia para que possam interrogá-lo por quatro supostos delitos de agressão sexual, incluindo estupro, denunciados nesse país.

O australiano, de 39 anos e criador do site especializado em vazar documentos confidenciais, nega as acusações, apesar de admitir que manteve relações consentidas com as denunciantes.