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Washington analisa propostas sobre dívida

Obama reafirmou sua confiança na superação da crise envolvendo a dívida até o dia 2 de agosto

"Se adotarmos este tipo de filosofia, em duas semanas já poderemos estar discutindo outras coisas", disse Obama a respeito do plano de redução de gastos públicos (Win McNamee/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 08h49.

Washington - O presidente Barack Obama recebeu nesta quarta-feira, na Casa Branca, os líderes do Congresso - democratas e republicanos - e reafirmou sua confiança na superação da crise envolvendo a dívida até o dia 2 de agosto, a fim de se evitar um "default" nos Estados Unidos.

"Estou confiante em uma solução", declarou Obama à rede de televisão KMBC de Kansas City (Missouri), antes de fazer um apelo aos dois lados (democrata e republicano).

O presidente saudou ainda os esforços realizados pelo grupo de seis senadores - democratas e republicanos - que propôs na véspera um plano de redução do gasto público de entre 3,6 e 3,7 trilhões de dólares em 10 anos.

"Se adotarmos este tipo de filosofia", disse Obama sobre o plano, "em duas semanas já poderemos estar discutindo outras coisas".

Pela primeira vez em seis dias, Obama recebeu hoje, na Casa Branca, os líderes das bancadas republicana e democrata no Congresso, mas nenhuma informação vazou sobre os encontros, já que o presidente conversou com os grupos separadamente.

Mais cedo, o porta-voz da Casa Branca Jim Carney destacou que "o 2 de agosto é uma data verdadeiramente límite e que falta pouco (...) mas ainda podemos fazer algo significativo".

Carney deu a entender a possibilidade de um acordo de curta duração, de no máximo alguns dias, para evitar o "default" e "ajustar detalhes" de um plano mais amplo.

Obama, no entanto, já disse claramente que não apoiará um incremento de curto prazo do limite da dívida por parte do Congresso, lembrou Carney. "O que queremos dizer com isso é que não apoiaremos um acordo de curto prazo se não houver um acordo mais amplo que inclua uma redução do déficit".

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, sugeriu que alguns "elementos" do plano dos seis senadores poderiam fazer parte do acordo final, mas o líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, John Bienner, estimou que o plano tem "certas lacunas".

A China reafirmou hoje seu pedido ao governo dos Estados Unidos para que adote medidas para defender os interesses dos investidores com uma política responsável. Os chineses possuem mais de 1 trilhão de dólares em títulos do Tesouro americano e acompanham atentamente a crise.

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"Estou confiante em uma solução", declarou Obama à rede de televisão KMBC de Kansas City (Missouri), antes de fazer um apelo aos dois lados (democrata e republicano).

O presidente saudou ainda os esforços realizados pelo grupo de seis senadores - democratas e republicanos - que propôs na véspera um plano de redução do gasto público de entre 3,6 e 3,7 trilhões de dólares em 10 anos.

"Se adotarmos este tipo de filosofia", disse Obama sobre o plano, "em duas semanas já poderemos estar discutindo outras coisas".

Pela primeira vez em seis dias, Obama recebeu hoje, na Casa Branca, os líderes das bancadas republicana e democrata no Congresso, mas nenhuma informação vazou sobre os encontros, já que o presidente conversou com os grupos separadamente.

Mais cedo, o porta-voz da Casa Branca Jim Carney destacou que "o 2 de agosto é uma data verdadeiramente límite e que falta pouco (...) mas ainda podemos fazer algo significativo".

Carney deu a entender a possibilidade de um acordo de curta duração, de no máximo alguns dias, para evitar o "default" e "ajustar detalhes" de um plano mais amplo.

Obama, no entanto, já disse claramente que não apoiará um incremento de curto prazo do limite da dívida por parte do Congresso, lembrou Carney. "O que queremos dizer com isso é que não apoiaremos um acordo de curto prazo se não houver um acordo mais amplo que inclua uma redução do déficit".

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, sugeriu que alguns "elementos" do plano dos seis senadores poderiam fazer parte do acordo final, mas o líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, John Bienner, estimou que o plano tem "certas lacunas".

A China reafirmou hoje seu pedido ao governo dos Estados Unidos para que adote medidas para defender os interesses dos investidores com uma política responsável. Os chineses possuem mais de 1 trilhão de dólares em títulos do Tesouro americano e acompanham atentamente a crise.

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