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Vulcão de Fogo da Guatemala aumenta sua atividade explosiva

A erupção do Vulcão de Fogo, que já deixou 114 mortos, voltou a ter atividade explosiva com cinzas nesta terça-feira

Por conta do aumento da atividade vulcânica, não se descarta que nas próximas horas sejam registrados fluxos piroclásticos e é preciso estar atento aos deslizamentos de lavas (Luis Echeverria/Reuters)

Por conta do aumento da atividade vulcânica, não se descarta que nas próximas horas sejam registrados fluxos piroclásticos e é preciso estar atento aos deslizamentos de lavas (Luis Echeverria/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de junho de 2018 às 15h28.

Guatemala-O vulcão de Fogo, cuja violenta erupção no último dia 3 deixou 114 mortos, aumentou nesta terça-feira sua atividade explosiva com cinzas que chegam aos 5 mil metros de altura.

O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia de Hidrologia (Insivumeh) alertou que as explosões estão cheias de cinzas que podem cair nas comunidades de San Miguel Dueñas, Ciudad Vieja e Antigua Guatemala.

O Insivumeh acrescentou que as cinzas se deslocam até uma distância de 25 quilômetros ao noroeste e norte do vulcão, cujas explosões podem ser sentidas a 10 quilômetros de seu perímetro, e que as ondas de choque fazem balançar os telhados de algumas casas.

Devido ao aumento desta atividade, não se descarta que nas próximas horas sejam registrados fluxos piroclásticos e é preciso estar atento aos deslizamentos de lavas, disse.

O Insivumeh recomenda à Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred) monitorar a evolução da atividade no vulcão de Fogo, situado 50 quilômetros ao oeste da capital guatemalteca, sobretudo aos lahares pela tarde e noite.

Enquanto isso, habitantes e autoridades chegaram hoje à comunidade de San Miguel Los Lotes, denominada como "marco zero" pelo impacto da erupção, para avaliar se é possível continuar com os trabalhos de busca e resgate de corpos.

As chuvas torrenciais das últimas horas e os lahares na noite desta segunda-feira complicaram a situação nas áreas devastadas pela erupção, que além dos mortos deixou 197 desaparecidos e 1,7 milhão de afetados.

Os departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, que foram os mais afetados, continuam sob alerta vermelho e em estado de calamidade pública desde o dia 3 de junho.

 

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